De pênalti, Neílton fez o único gol do Leão no jogo

Nada está ruim o suficiente que não possa piorar. Em crise dentro e fora do campo, o Vitória tinha a chance de iniciar sua recuperação contra a limitada Chapecoense, neste sábado, 22, no Barradão. Só que, ao invés de alavancar o time para iniciar uma fuga da zona de rebaixamento, o resultado de 2 a 1 para os catarinenses aprofundou ainda mais a tensão que paira sobre a Toca do Leão.

Com apenas 12 pontos em 16 jogos, o Vitória segue na vice-lanterna do Brasileirão, a cinco pontos de distância para o Atlético-PR (16º), primeiro time fora do Z-4.

Foi a 4ª derrota consecutiva do Leão na Série A, a 3ª seguida no Barradão. O elenco folga neste domingo, 22, e reapresenta na segunda-feira, 24, iniciando os treinos para o jogo contra o Cruzeiro, no próximo dia 30 (domingo), em Minas Gerais, pela 17ª rodada.

O jogo

No jogo, o técnico interino Flávio Tanajura surpreendeu na escalação ao sacar Fernando Miguel (por Caique) e André Lima (por Neílton), além de tirar do time – sem qualquer surpresa –  os pouco produtivos Cleiton Xavier e Renê Santos.

As mudanças, contudo, não surtiram muito efeito em relação à qualidade do futebol apresentado pelo Vitória nos últimos jogos. Com mais posse de bola (64% ao fim da 1ª etapa) que a Chapecoense, o Rubro-Negro encontrava muita dificuldade para superar uma defesa que marcava com os 11 jogadores atrás da linha de meio-campo, apostando nos contra-ataques.

Falha fatal

Sem conseguir trocar passes e finalizar, o Leão acabou punido com uma falha clamorosa de Caique, que após um recuo de cabeça de Geferson, não conseguiu encaixar a bola e foi obrigado a fazer pênalti em Seijas. Na cobrança, aos, 27, Reinaldo fez 1 a 0.

O gol desestabilizou o Vitória, que antes da desvantagem, teve um gol de Kanu mal anulado pela arbitragem, que assinalou impedimento numa bola passada pela zaga da Chapecoense. O Leão viu o time catarinense perder ainda três grandes oportunidades em duas cabeçadas de Arthur (uma delas na trave), e em um toque de Seijas após driblar Caique, salvo por Kanu em cima da linha.

A torcida culpou Geferson pelo gol e o vaiava a cada toque na bola. Pressionado, Tanajura sacou o lateral esquerdo no intervalo e o trocou por Patric. A mudança não surtiu qualquer efeito, mas o Vitória voltou mais ‘ligado’ para o 2º tempo, pressionando a Chape em seu campo de defesa.

Depois de quase marcar em uma cabeçada de Wallace, o Leão chegou ao empate após um pênalti marcado após a bola tocar na mão de Douglas Grolli em lance de Tréllez. Neílton deslocou o goleiro na cobrança e fez 1 a 1, aos 16. Só que nem deu tempo de comemorar. Aos 18, Patric falhou feio na marcação, errou a linha de impedimento e deixou Lourency livre para avançar sozinho e chutar forte na saída de Caique.

Sem inspiração, o Leão ainda tentou na base de bolas lançadas à área para André Lima e Tréllez, sem sucesso. O time ainda teve um pênalti  de Grolli sobre Yago, ignorado pela arbitragem. No fim, muitas e justas vaias.

Vitória 1 x 2 Chapecoense – 16ª rodada do Campeonato Brasileiro

Local: Estádio Manoel Barradas (Barradão), em Salvador (BA)

Quando: Sábado, 22, às 16h

Gols: Reinaldo (PEN), aos 27 minutos do 1º tempo; Neílton (PEN), aos 16, e Lourency, aos 18 minutos do 2º tempo

Público: 5.433 pagantes

Renda: R$ 58.201,00

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique

Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés e Michael Correia (trio do RJ)

Cartões amarelos: Caique (Vitória); Apodi, Douglas Grolli, Andrei Girotto,  Moisés Ribeiro e Lourency (Chapecoense)

Vitória – Caíque, Caíque Sá, Wallace Reis, Kanu e Geferson (Patric); Fillipe Soutto, Uillian Correia (André Lima), Carlos Eduardo (Jhemerson) e Yago; Neilton e Tréllez. Técnico: Flávio Tanajura.

Chapecoense – Jandrei, Apodi, Douglas Grolli, Victor Ramos e Reinaldo; Andrei Girotto, Moisés Gaúcho (Moisés Ribeiro); Lucas Marques e Luiz Antonio (Wellington Paulista); Seijas (Lourency) e Arthur. Técnico: Vinícius Eutrópio.

 

Fonte: A Tarde

 

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