1ª edição da “Marcha para Satanás”

O evento pretende usar blasfêmia em nome do combate à intolerância

A capital baiana sediará a primeira edição da “Marcha para Satanás”.

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Apesar do nome, o evento não é em homenagem ao capiroto, mas sim um pedido por um Estado laico.

A marcha deverá acontecer ainda nesse semestre em Salvador

Um dos organizadores do evento disse que a marcha é um protesto contra abusos cometidos em nome de algumas religiões.

Muita gente é perseguida por não se adequar aos padrões colocados pelas religiões. Homossexuais, travestis, pessoas de religiões de origem africana, são colocadas à margem da sociedade por causa desse conservadorismo medieval”, disse o organizador, que não quis se identificar.

A “Marcha para Satanás” pretende ser uma versão brasileira do movimento americano Templo Satânico dos EUA, que protesta contra o cristianismo abrindo processos contra monumentos com símbolos cristãos em áreas públicas, nomes de ruas ligados à religião, oração em escolas, entre outras manifestações.

Marcha para Satanás

No Brasil, o evento pretende usar a blasfêmia em nome do combate à intolerância. “Queremos fazer um protesto divertido, satírico e blasfêmico, e convidar a sociedade a ter mais pensamento crítico, mais empatia e substituir a sua intolerância pelo amor”, diz o organizador.

Uma série de comentários mostra que, se para alguns, a coisa toda é uma brincadeira, há várias pessoas levando a sério. O aviso no alto da página, diz: “Não é evento fake.

Uma espécie de manifesto, assinado pelo criador do evento, que se autodenomina Apo Panthos Kakodaimonaz, convida os interessando em para marchar “nas ruas em glória a nosso pai, Satanás… Para não dizer que estamos copiando a Marcha Para Jesus, os participantes da Marcha Para Satanás estão proibidos de pregar ódio contra homossexuais, mulheres, trans…