padrasto

A menina de 10 anos deu à luz no sábado (13/5) e, durante o parto, o padrasto de 46 anos chegou a cortar o cordão umbilical do bebê

No último dia 16, um homem de 46 anos, identificado como Welington da Conceição, foi preso em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento, acusado de estuprar e engravidar sua enteada de apenas dez anos. A ação policial foi desencadeada após a confirmação de um exame de DNA do padrasto. O estupro teria ocorrido há cerca de um ano no distrito de Trancoso.

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A situação se agrava ainda mais quando consideramos que a criança, vítima do abuso sexual, deu à luz no último sábado, 13 de maio. Nesse momento tão angustiante, foi o próprio padrasto quem auxiliou no trabalho de parto, usando uma tesoura para cortar o cordão umbilical. No dia seguinte, porém, ela precisou ser levada a um hospital. Foi nesse momento que o Conselho Tutelar foi acionado e começou a investigação do caso.

A delegada Elizabeth Salvadeu, responsável pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), relatou que a menina deu à luz em casa, com o cordão umbilical sendo cortado pelo próprio agressor, utilizando uma faca. Somente após essa preocupante situação a criança teve acesso ao atendimento hospitalar adequado, e o Conselho Tutelar foi notificado, dando início às investigações. Diante da gravidade do caso, foram solicitados exames de DNA ao Judiciário, os quais confirmaram a paternidade do agressor.

Apesar de inicialmente negar o crime, o acusado foi confrontado com as evidências e submetido a um teste de DNA que comprovou sua culpabilidade. Posteriormente, ele confessou o crime, alegando que não se lembrava do abuso cometido contra sua enteada devido ao seu estado alcoolizado.

Em seu depoimento, a mãe da criança também expressou dificuldade em acreditar no abuso sexual, justificando que o investigado mantinha uma aparente boa relação com toda a família. É importante ressaltar que o abuso sexual pode ocorrer mesmo quando não há sinais aparentes de comportamento inadequado, e é crucial que sejam dados o apoio e a voz necessários às vítimas, independentemente das relações familiares.

Atualmente, o agressor permanece detido na delegacia de Porto Seguro e, de acordo com as informações disponíveis, será transferido para o presídio de Eunápolis, na mesma região.

É imprescindível que o sistema judiciário trate o caso com a seriedade que merece, assegurando que o agressor seja responsabilizado por suas ações. Além disso, é fundamental fornecer à vítima todo o apoio necessário, incluindo cuidados médicos, acompanhamento psicológico e suporte social, tanto para ela quanto para seu bebê.

Esperamos que esse caso desperte a consciência coletiva e reforce a importância da prevenção e do combate ao abuso sexual infantil. É responsabilidade de toda a sociedade proteger as crianças, garantir sua segurança e oferecer um ambiente onde possam crescer e se desenvolver com dignidade e respeito.

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