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Lula volta a dizer que vai mudar política de preços da empresa, para adotar a mesma estratégia que provocou prejuízos recordes nos governos petistas

Lula continua tentando usar a Petrobras como forma de obter votos. Depois de dizer várias vezes nos últimos dias que não vai privatizar a empresa, o petista voltou a defender nesta terça-feira, 1º, em vídeo postado nas redes sociais, que vai mudar a política de preços da estatal para baratear o preço dos combustíveis.

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Desde o governo Michel Temer, os combustíveis são reajustados de acordo com a variação do dólar e dos preços internacionais. Lula promete voltar ao que era praticado nas gestões do PT, quando o governo controlava os valores. “Não existe nenhuma razão técnica, não existe nenhuma razão política ou econômica para que a Petrobras tenha tomado a decisão de internacionalizar o preço dos combustíveis, a não ser para atender aos interesses dos acionistas, sobretudo aos acionistas de Nova York”, afirma.

Hoje, o governo brasileiro e o BNDES detêm apenas 36,74% das ações da Petrobras enquanto o restante está nas mãos de investidores estrangeiros (44,42%), investidores brasileiros (18,84%) e varejo (9,66%). Ao conter artificialmente os preços, o governo impõe prejuízos aos investidores e afeta diretamente o desempenho da companhia.

Lula se esquece de que em 2015, sob o governo Dilma Rousseff, a Petrobras teve o pior prejuízo da sua história: nada menos que 34,8 bilhões de reais, superando o desempenho negativo de 2014 (21,6 bilhões de reais), que também havia sido recorde. A marca só foi superada em 2020 (41 bilhões de reais) por conta da pandemia. Em 2017, o Ministério Público Federal chegou a processar a então presidente da companhia, Graça Foster, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em razão dos prejuízos que a política impunha aos acionistas e à empresa.

Isso sem contar o desfalque bilionário em corrupção na empresa durante os governos petistas revelado pela Lava Jato. Segundo estimativa do Tribunal de Contas da União, foram desviados da estatal cerca de 18 bilhões de reais entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma. Lula também não gosta muito de falar sobre isso.

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