O segurança de um restaurante de Salvador foi apontado nesta sexta-feira (28) pela Polícia Civil e pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) como autor dos disparos que mataram o adolescente Guilherme dos Santos Pereira da Silva, de 17 anos, achado morto após entrar em um pomar no bairro do Cabula para colher frutas.

De acordo com a polícia, o suspeito, Fabilson Nascimento Silva, o Barriga, de 31 anos, trabalhava no local no dia do crime e, após os diparos, fugiu com a espingarda usada no crime. Antes, segundo a polícia, o homem desovou o corpo de Guilherme no pomar, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães.

Um mandado de prisão temporária, solicitado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi acatado pela Justiça, segundo a SSP, e o homem está sendo procurado. A foto dele foi divulgada nesta sexta-feira. A polícia informa que qualquer informação sobre o paradeiro do Segurança pode ser encaminhada ao Disque Denúncia, através do número (071) 3235 – 0000. O sigilo é garantido.

Caso

Conforme a SSP-BA, o crime ocorreu depois que Guilherme e três amigos entraram no terreno existente nos fundos do restaurante em que o sugurança trabalha, para colher frutas. Guilherme dos Santos foi encontrado morto após passar dois dias desaparecido.

De acordo com a SSP-BA, o corpo do adolescente foi localizado em uma área de mata que pertence ao pomar do restaurante Paraíso Tropical, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães, no bairro do Cabula.

Em entrevista ao G1, o empresário Beto Pimentel, que é dono do estabelecimento, negou que a área onde o corpo estava faz parte da propriedade dele. Ele também chegou a dizer que, no dia do crime, não haviam seguranças no local e que o pomar onde os rapazes estavam é cercado com arame.

Conforme a SSP, a família do adolescente esteve no local e fez o reconhecimento do corpo.

Segundo a polícia, os amigos do adolescente contaram, em depoimento, que ouviram um barulho de tiro enquanto estavam no local e correram. Quando olharam para trás viram Guilherme caído no chão, mas não pararam. Depois, o grupo voltou e só encontrou o boné e a sandália do adolescente no local.

O irmão de Guilherme, Rafael dos Santos, contou que um dos meninos que estava com o adolescente viu um segurança do restaurante efetuar o disparo.

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