revista em mulheres trans e travestis

Projeto de revista em mulheres trans e travestis

O Projeto de Lei 2649/21 garante às policiais militares, civis, penitenciárias, rodoviárias e federais e às guardas municipais do sexo feminino o direito de não realizar abordagem ou revista íntima em mulheres trans ou travestis. A proposta foi apresentada à Câmara dos Deputados pelo deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA).

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Ele argumenta que forças policiais do País têm recebido recomendações das
defensorias públicas estaduais para que as revistas em mulheres trans e travestis sejam realizadas por policiais mulheres, medida da qual ele discorda.

“Respeito os bons préstimos das defensorias públicas aos brasileiros mais humildes, todavia não cabe a nenhuma instituição de Estado defender princípios da ideologia de gênero, em especial quanto tais elucubrações causam constrangimentos a servidoras públicas no exercício de suas atividades”, afirma Pastor Sargento Isidório.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Trans rechaça Lula após foto compartilhada ao lado do inimigo dos LGBTs

Em participação no programa Triangulando, que é apresentado pela ex-BBB20 Thelma Assis, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pressionado a falar sobre um tema sensível. Elogiado durante sua participação, o petista respondeu perguntas dos internautas, que levantaram um questionamento sobre uma foto dele ao lado do pastor Isidório.

Em visita recente a Salvador, Lula se encontrou com o deputado federal pastor sargento Isidório (Avante-BA), que lhe deu de presente uma Bíblia. O ex-presidente compartilhou o registro em suas redes sociais. O que chamou aatenção dos internautas é que Isidório é “desafeto” da comunidade LGBTQIA+, e crítico ferrenho das pautas. O parlamentar também se declara ex-homossexual e é contra a criminalização da homofobia.

Lula elogiou o pastor quanto ao seu trabalho de recuperação de dependentes químicos e ressaltou a importância das alianças junto a segmentos distintos. Ele também falou que “não sabia” sobre a postura de Isidório quanto às questões de gênero.

“Eu não sei da história dele de divergência na questão de gênero. O que eu sei é que ele tem um trabalho muito rico no ponto de vista de tratar pessoas, um programa muito respeitado. Se ele tem divergências com pessoas trans, nós temos que conversar e falar dos erros que eles estão cometendo. Eu fui achincalhado esses dias na internet porque encontrei com mãe de santo”, disse o petista.

Também participando do programa, a cantora trans Linn da Quebrada, manifestou-se dizendo que, o petista deveria ter pensado no significado que esta imagem poderia ter, uma vez que o pastor “deslegitima a pauta da diversidade com o seu discurso”.

“As ações do pastor legitimam toda a violência perante nossos corpos, de toda a violência e morte perante nossos corpos. E se a gente se compromete a mudar esse design global da violência, a gente tem que mudar a partir da gente”, disse Linn.

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