Prefeitos da Bahia se unem em Brasília para protestar por mais recursos e soluções
por Léo de Topó
Em uma reunião realizada na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeitos de diversas cidades do estado se uniram para planejar uma grande manifestação que acontecerá em Brasília nos dias 3 e 4 de outubro. O objetivo desse encontro é alinhar estratégias e definir os rumos da Mobilização Municipalista, um evento nacional que visa intensificar as negociações com o Congresso Nacional para enfrentar a crise que afeta os municípios brasileiros.
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A iniciativa dos prefeitos baianos de aderir a essa manifestação nacional ganhou força após uma paralisação das atividades no final de agosto em protesto contra a redução dos repasses do Governo Federal para as prefeituras da Bahia. Diante das dificuldades enfrentadas, os gestores municipais sentiram a necessidade de se unirem em uma ação conjunta para chamar a atenção para as demandas locais.
“Não podemos mais depender apenas das conversas em gabinetes, procurar senadores e deputados individualmente. É hora de fazermos barulho a nível nacional, respeitando sempre as instituições democráticas. Não podemos voltar de Brasília com os mesmos problemas”, argumentou Carlos Matos, prefeito de Riachão de Jacuípe e membro do União Brasil.
A expectativa é que pelo menos 150 prefeitos da Bahia viajem para a capital federal para participar dos protestos. Durante a manifestação, eles planejam utilizar cartazes e palavras de ordem para destacar as dificuldades enfrentadas pelos municípios e pressionar por soluções.
A principal queixa dos prefeitos diz respeito à diminuição dos repasses financeiros do Governo Federal, que tem impactado negativamente a capacidade de investimento das prefeituras. Questionado sobre esse problema e a crise enfrentada pelos municípios, o Ministério da Fazenda emitiu uma resposta por meio de uma declaração do ministro Fernando Haddad, feita em 29 de agosto.
“Nós estamos completamente abertos a nos sentarmos com os municípios para conversar. Houve uma queda da arrecadação forte em julho, mas não podemos nos deixar impactar por um mês”, declarou o ministro. No entanto, a pasta não ofereceu esclarecimentos sobre a redução dos repasses nos meses de agosto e setembro, deixando as prefeituras em busca de respostas para enfrentar a atual crise financeira.
Diante desse cenário, os prefeitos estão determinados a levar suas demandas diretamente ao Congresso Nacional, acreditando que a mobilização e a pressão popular são fundamentais para encontrar soluções efetivas para a crise que afeta as administrações municipais em todo o país.
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