Treinador não suporta a pressão causada por resultados decepcionantes
O técnico Eduardo Baptista deixou o comando do Palmeiras na noite desta quinta-feira, logo após o retorno do elenco de Cochabamba, na Bolívia, onde o time perdeu por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann, pela Taça Libertadores da América, na quarta-feira. Contratado no fim do ano passado, ele foi demitido após 21 jogos, com 14 vitórias, dois empates e cinco derrotas – aproveitamento de 70% dos pontos.
O fim da passagem de Eduardo Baptista pelo Palmeiras foi determinado em uma reunião na Academia de Futebol. Logo depois do retorno da Bolívia, o presidente Maurício Galiotte, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, e o treinador se dirigiram ao local para a última conversa. O favorito para assumir o cargo é Cuca, campeão brasileiro com o clube no ano passado.
O ambiente para Eduardo Baptista começou a piorar na eliminação no Campeonato Paulista, diante da Ponte Preta. O Palmeiras perdeu por 3 a 0 o jogo de ida, em Campinas, e não conseguiu a classificação na volta. Na Libertadores, as três vitórias não aliviaram a pressão sobre o treinador. Os resultados positivos em casa contra Jorge Wilstermann e Peñarol, por exemplo, foram obtidos com gols nos acréscimos e não amenizaram as críticas internas ao trabalho de Baptista, que tinha contrato até o fim da temporada.