Governador do Maranhão culpa Rui

Governador do Maranhão culpa Rui Costa pela “compra” dos respiradores

O governador do Maranhão, Flávio Dino disse não ser alvo da Polícia Federal e Supremo Tribunal de Justiça no inquérito que investiga a farra dos respiradores. No auge da pandemia o grupo que Dino integrava junto a outros governadores de esquerda, o Consórcio Nordeste, “comprou” 300 respiradores em uma loja de maconha no valor de R$ 48 milhões. Os respiradores nunca chegaram. Governador do Maranhão culpa Rui

O governo do Maranhão pagou quase R$ 9 milhões para receber o equipamento. Dino não explicou o rombo e como o Estado irá receber o dinheiro de volta. Dino responsabiliza o governo da Bahia e o Consórcio Nordeste pela “compra” na loja de maconha.

Matéria da revista Veja desta segunda-feira (26) traz revelações bombásticas a partir do depoimento do governador Rui Costa sobre o desvio de R$ 49 milhões na “compra” de respiradores em uma loja de maconha.

Investigado pela Polícia Federal junto ao Superior Tribunal de Justiça por envolvimento em um dos maiores golpes da história do país, Rui Costa era presidente do Consórcio Nordeste, entidade que pagou R$ 48 milhões adiantados a uma microempresa de importação de produtos à base de maconha na “aquisição” de 300 respiradores que poderiam ter salvo milhares de vidas no Estado. O nome da empresa, Hempcare, é a junção das palavras “Hemp” (maconha) e “Care” (cuidado).

Questionado, o petista disse não saber inglês: “estava essa denominação da empresa e não me chamou a atenção, no momento, pelo nome, até porque eu não tenho pleno domínio da língua inglesa. Portanto, eu não domino”.

A cada questionamento da delegada federal Luciana Caires, uma desculpinha. Rui afirmou que não tinha conhecimento do contrato assinado com a empresa de maconha mesmo depois de que o então secretário da Casa Civil, Bruno Dauster (também alvo da Polícia Federal), afirmara que o governador acompanhava todas as questões de perto. “Em hipótese nenhuma”, afirmou o governador.

Nota oficial de Flávio Dino:

  1. Não há nenhuma investigação na Polícia Federal contra o ex-governador Flávio Dino. A própria matéria se refere a outros estados como alvos da operação policial;
  2. A compra questionada foi efetuada na Bahia, não no Maranhão. O consórcio Nordeste é uma autarquia, que responde juridicamente pelos seus atos;
  3. Sobre a empresa que não cumpriu o contrato, ela está sendo processada perante o Poder Judiciário da Bahia, onde ocorreu a compra, para devolver valores pagos.

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