Segundo a publicação, consolidada uma maioria, ele crê até ser possível obter o apoio de todo o plenário na sessão desta quarta-feira (21).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, segundo pessoas próximas, acredita que tem entre seis e sete votos a favor de sua manutenção como relator da delação da JBS. A informação foi divulgada pela coluna Painel, do jornal Folha.
Segundo a publicação, consolidada uma maioria, ele crê até ser possível obter o apoio de todo o plenário na sessão desta quarta-feira (21). Sabe, porém, que está longe de ser uma unanimidade. Prepara-se para receber críticas durante o julgamento, mas está focado no resultado. Aposta que sairá fortalecido do episódio.
Ainda de acordo com a coluna, esses mesmos aliados dizem que Fachin não descarta falar, pela primeira vez, durante a sessão que tratará de pedido para que ele deixe a relatoria do acordo da JBS, sobre encontros com donos e diretores do grupo antes e depois de sua nomeação para o STF.
A JBS apresentou ao STF dois pareceres que defendem a homologação do acordo por Edson Fachin. Um, de Gustavo Badaró, prega a competência do ministro para atuar no caso e diz que não é necessário que a colaboração seja homologada pelo plenário.
O segundo parecer, assinado por Daniel Sarmento, sustenta que eventual revisão do acordo firmado pela empresa seria inconstitucional e traria insegurança jurídica ao país.

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