Bruna Lombardi aos 65 anos diz que nunca mais fará novela

Longe da Globo desde 2002, atriz pode ser vista atualmente em três produções na TV paga.

A segunda-feira (18) marcou a estreia de duas produções no Canal Viva, em substituição aos sucessos ‘Por Amor’ e ‘Tieta’.

Na faixa das 23h30, o público agora acompanha ‘Fim do Mundo’, novela curta exibida originalmente em 1996.

Em seguida, entra no ar uma das mais bem-feitas produções da teledramaturgia brasileira: ‘Grande Sertão: Veredas’, de 1985.

Em comum, o folhetim e a minissérie têm Bruna Lombardi. A atriz interpreta a sensual e atormentada Gardênia na trama a respeito da destruição do planeta.

Bruna Lombardi
A atriz prefere se dedicar ao cinema e a produções na TV paga do que passar meses envolvida com novela.

Foto: Reprodução/Facebook

Já na obra-prima baseada no clássico de Guimarães Rosa, ela vive um dos personagens mais belos, poéticos e complexos vistos na televisão brasileira: Diadorim, uma personificação do masculino e do feminino, da delicadeza e da brutalidade.

Bruna pode ser vista ainda em ‘A Vida Secreta dos Casais’, série original brasileira da HBO, criada pela atriz e seu filho, Kim Riccelli, que dirigiu os doze episódios com o pai (e companheiro de décadas da artista), Carlos Alberto Riccelli.

Neste trabalho em família, Lombardi dá vida ao próprio texto na pele da sexóloga Sofia. Especialista em terapias para casais, ela trava uma luta íntima contra conflitos secretos.

No último fim de semana, durante um almoço que reuniu intelectuais, famosos e figuras da alta sociedade paulistana, a atriz foi questionada quando voltaria a fazer novela. Enfática, respondeu: “nunca mais”.

Sua última novela na Globo foi ‘Andando nas Nuvens’, em 1999. Depois disso, apareceu na minissérie ‘Quinto dos Infernos’ (2002), da mesma emissora. Em 2007, participou da minissérie da HBO ‘Mandrake’.

Bruna Lombardi tem preferido se dedicar ao cinema. Protagonizou três longas dirigidos por Riccelli: ‘O Signo da Cidade’ (2007), ‘Onde Está a Felicidade?’ (2011) e ‘Amor em Sampa’ (2016).

Em busca de liberdade artística, ela refuta a obrigatoriedade de aceitar papéis indesejados por conta de contrato com emissora. Poucos artistas conseguem sobreviver com tal autonomia sobre a carreira.

Hoje, a musa de hipnotizantes olhos verdes é mais celebrada como escritora, roteirista, poeta e ativista de um estilo de vida zen. Uma celebridade que lida com a fama de maneira ‘soft’.

Aos 65 anos, continua a ser apontada como uma das mulheres mais bonitas do País. Sua explicação para a aparência jovial é a maneira como encara a passagem dos anos.

“O tempo é o grande mestre da vida. O tempo ensina, resolve. Quando você dialoga com o Universo, quando busca algo maior do que tua pequena vida, o tempo se torna um grande aliado”, disse a Pedro Bial, em entrevista no ‘Conversa com Bial’.

Atuante nas redes sociais e idealizadora de uma comunidade interativa que discute os caminhos para uma vida melhor (redefelicidade.com.br), a artista afirma não ter passado por nenhuma experiência negativa com haters: “Só recebo amor”.

Fonte: terra