Tensões diplomáticas em Brasília entre líderes sul-americanos em relação à situação na Venezuela
por Léo de Topó
Lacalle Pou expressou preocupação, dizendo: “Fiquei aterrorizado ao ouvir que o que acontece na Venezuela é apenas uma narrativa. Ignorar a realidade sombria que assola aquele país é o pior que podemos fazer. Vamos chamar as coisas pelo nome que têm.”
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No dia seguinte, Lacalle Pou e Gabriel Boric, presidentes do Uruguai e do Chile, respectivamente, criticaram as declarações de Lula minimizando as acusações contra Maduro. Os líderes estavam presentes na cúpula dos presidentes sul-americanos em Brasília.
Lacalle Pou afirmou: “Fiquei horrorizado ao ouvir que o que acontece na Venezuela é apenas uma narrativa. Todos sabemos a verdade sobre o governo venezuelano. Não podemos ignorar a realidade. Vamos ajudar nosso vizinho em apuros.”
Gabriel Boric concordou, dizendo que a situação na Venezuela é real e extremamente grave. Ele enfatizou a importância de não ignorar questões cruciais.
Lula prestou apoio a Maduro, aumentando a tensão. Durante uma coletiva de imprensa ao lado de Maduro, ele afirmou que uma “narrativa de antidemocracia e autoritarismo” estava sendo construída contra a Venezuela.
Em um almoço no Itamaraty, o presidente brasileiro provocou os jornalistas, perguntando quantas vezes eles já ouviram dizer que Maduro é um homem mau.
O governo brasileiro justificou seu movimento com razões pragmáticas, como a necessidade de cooperação na fronteira e questões financeiras. No entanto, críticos argumentam que as declarações de Lula foram problemáticas e divisivas.
A possibilidade de ressuscitar a Unasul dividiu os presidentes presentes. Lula e Alberto Fernández, da Argentina, defendem o retorno do bloco, enquanto Lacalle Pou e Gabriel Boric se opõem, gerando incerteza sobre o futuro da região.
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