A Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Juazeiro, no Vale do São Francisco, emitiu carta aberta à sociedade cobrando medidas efetivas da polícia para elucidação do crime contra a garota Beatriz Angélica Mota, morta com 42 facadas na noite de 10 de dezembro de 2015, dentro de uma escola em Petrolina – PE. No texto, a entidade informa a criação de uma comissão especial para acompanhar as investigações.
“Ainda não se verificou, neste caso, nenhuma medida concreta de natureza cautelar, como prisões preventivas, com a finalidade de não deixar que provas se dissipem, ou sejam manipuladas, que arquivos sejam apagados, que testemunhas sejam desencorajadas a falar. Faz-se necessário mais eficiência e efetividade, a fim de que os autores, co-autores, partícipes e mentores venham finalmente à tona, dirimindo-se completamente esse caso, que envergonha, entristece e constrange a todos nós”, diz trecho da carta, após apontar “falta de clareza do órgãos de investigação sobre o caso”. A comissão criada pela OAB local é presidida pelo advogado Jaime Badeca de Oliveira Filho.
Beatriz Angélica Mota foi assassinada durante uma solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina – Sertão de Pernambuco.