Che Guevara

Mario Terán, era conhecido por executar o guerrilheiro Ernesto Che Guevara

O militar boliviano Mario Terán, conhecido por executar o guerrilheiro Ernesto Che Guevara, morreu na madrugada desta quinta-feira (10), em um hospital localizado na cidade de Santa Cruz de La Sierra, no leste da Bolívia.

A informação foi confirmada pela agência EFE junto ao militar da reserva Gary Prado Salmón, que prendeu um dos líderes da Revolução Cubana.

O militar boliviano Mario Terán

Segundo a fonte, Terán faleceu depois de ter ficado vários dias internado no Hospital da Corporação do Seguro Social Militar (Cossmil), que fica em Santa Cruz.

Me avisaram que ele estava internado, e que, à noite, não tinham esperança de qualquer possibilidade de recuperação. Às 7h (8h de Brasília), me avisaram que ele morreu, contou Prado Salmón.

O militar da reserva disse que Terán apresentava diversos problemas de saúde que, provavelmente, foram se agravando com a idade. A expectativa era de que o velório do militar acontecesse ainda nas próximas horas, em Santa Cruz de la Sierra.

Prado Salmón contou que ele mesmo recomendou Terán a manter um perfil mais discreto, diante do assédio que recebeu por ter sido o executor de Che Guevara. Ele sofreu bastante com isso, mas soube ir em frente, tranquilo, contou o militar da reserva.

Prado Salmón lembrou que, o então presidente da Bolívia, René Barrientos, assumiu na época a responsabilidade pela execução de um dos líderes da Revolução Cubana, ocorrida em 9 de outubro de 1967.

Há quase 42 anos, Ernesto “Che” Guevara recebeu uma grande dose de seu próprio remédio.  Sem qualquer julgamento, ele foi declarado um assassino, posto contra um paredão e fuzilado.  Historicamente falando, a justiça raramente foi tão bem feita.  Se o ditado “tudo o que vai, volta” expressa bem uma situação, é esta.

Che Guevara
Che Guevara morto

“Execuções?”, gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964.  “É claro que executamos!”, declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão.  “E continuaremos executando enquanto for necessário!  Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!”

“Eu não preciso de provas para executar um homem”, gritou Che para um funcionário do judiciário cubano em 1959.  “Eu só preciso saber que é necessário executá-lo!”

A mais popular versão da camiseta e do pôster de Che, por exemplo, ostenta o slogan “Lute Contra a Opressão” sob sua famosa face.  Essa é a face de um homem que fundou um regime que encarcerou mais de seu próprio povo do que Hitler e Stalin, e que declarou que “o individualismo deve desaparecer!”.  Em 1959, com a ajuda dos agentes soviéticos da GRU, o homem celebrado naquela camiseta ajudou a fundar, treinar e a doutrinar a polícia secreta cubana.  “Sempre interrogue seus prisioneiros à noite”, ordenava Che a seus capangas.  “A resistência de um homem é sempre menor à noite”.  Hoje, um mural com o retrato de Che, o maior do mundo, adorna o Ministério do Interior, que é o quartel-general do KGB cubana — a polícia secreta treinada pela STASI.  Nada poderia ser mais apropriado.

“Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento por sangue”, escreveu Che para a sua esposa abandonada em 1957.  “Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar”, escreveu logo depois.   O detalhe é que essa matança de que ele gostava muito raramente era feita em combate; o que ele gostava mesmo era de matar à queima-roupa homens e garotos amarrados e vendados.

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