Segundo comunicado, ele faleceu em decorrência de complicações de problemas renais e diabetes. Ele lutava há um ano e meio contra doenças
Rio – Morreu, na manhã desta sexta-feira, o sambista Almir Guineto, de 70 anos, um dos fundadores do Fundo de Quintal. Segundo comunicado, o falecimento foi em decorrência de complicações trazidas por problemas renais crônicos e diabetes. Ele estava internado no Hospital Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Governador, há 69 dias.
Na tarde de ontem, Almir teve uma parada cardíaca, foi reanimado e respirava com ajuda de aparelhos. O musico deixa, esposa Regina Caetano, 3 filhos: Almirzinho Serra, Walmir Serra e Hugo Serra e 4 netos.
“A família do cantor agradece pelas orações e o carinho de todos os fãs e admiradores. As informações sobre o velório e o sepultamento serão divulgadas em breve”, diz parte do comunicado divulgado na página do cantor em uma rede social.
O “Sambista Completo”, como era conhecido, vinha lutando há quase um ano e meio contra problemas renais crônicos, o que o impossibilitou de assumir compromissos em shows e apresentações. Além disso, ele estava tratando uma pneumonia e complicados da diabetes.
Na década de 70, integrou o grupo de compositores e cantores que frequentavam o Cacique de Ramos. Lá, criou o Fundo de Quintal com Jorge Aragão, Ubirany e companhia, onde inovou o mundo da música ao introduzir um banjo com braço de cavaquinho no samba, instrumento até hoje utilizado. Ao mesmo tempo, também integrava a diretoria de bateria do Salgueiro.
Compositor de sucessos como “Mordomia”, “Conselho”, “Caxambu” “Coisinha do pai”, “Não quero saber mais dela” e “Lama nas ruas”, também fez carreira solo após deixar o Fundo de Quintal. Nos últimos anos, tocava a vida artística em São Paulo, onde chegou a gravar com o rapper Mano Brown, do Racionais MC.