Miss que sequestrou empresário

Miss que sequestrou empresário, junto com PM, quebra tornozeleira e foge

A Miss Pinhais 2016 – acusada de planejar com o namorado, um policial militar, o sequestro de um empresário no Paraná em agosto de 2017 – é considerada foragida.

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A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) nesta quarta-feira (6).

De acordo com a Sesp, Karina Cristina rompeu a tornozoleira eletrônica no sábado (2). O equipamento, conforme a pasta, foi monitorado até o dia seguinte, quando parou de funcionar.

Karina Cristina rompeu a tornozoleira eletrônica no sábado

Na segunda-feira (4), o soldado da Polícia Militar (PM) Janerson Gregorio, que é o namorado de Karina Cristina, fugiu do Batalhão de Polícia de Guarda em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele estava preso desde agosto.

Por meio de nota, a PM informou que está fazendo buscas para localizar o soldado e que um inquérito vai ser aberto para apurar como ocorreu a fuga e se houve facilitação.

O G1 tenta localizar o advogado de defesa dos dois.

Além do soldado, outras três pessoas tinham sido presas, ainda em agosto, pelo envolvimento no crime, entre elas, Karina Cristina. Contudo, ela deixou a prisão em outubro e cumpria medidas cautelares, com o uso da tornozeleira eletrônica.

Mandado de recaptura

A 2ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense, expediu na terça-feira (5) um mandado de recaptura contra Janerson Gregorio.

O juiz Siderlei Ostrufka Cordeiro também pediu para o Ministério Público do Paraná (MP-PR) se manifestar sobre o rompimento da tornozeleira eletrônica de Karina Cristina.

Relembre o caso

O policial militar foi preso em flagrante, na noite de 29 de agosto, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, suspeito do sequestro e extorsão.

Os sequestradores combinaram com o empresário uma reunião de trabalho, quando ele foi rendido. “Eles colocaram a arma na minha cara, me tiraram do carro e me colocaram num outro carro e me levaram até o cativeiro”, disse a vítima, à época.

Os sequestradores pediram à família do empresário dinheiro. Então, os parentes procuraram o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), da Polícia Civil.

A prisão foi realizada durante uma investigação da Polícia Civil, enquanto o veículo do empresário era vigiado. O soldado foi preso no momento em que estava pegando o carro da vítima, estacionado em uma rua.

“Além de cometer o sequestro, ele roubou o carro da vítima. E quando ele foi buscar esse carro, nós conseguimos efetivamente prender um dos sequestradores”, afirmou – ainda à época – o delegado Luis Fernando Artigas Júnior.