Governo fecha fevereiro com buraco de R$ 41 bilhões
O governo central fechou o mês de fevereiro com um déficit de R$ 41 bilhões, o pior resultado para o mês em toda série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Tesouro Nacional. Apesar do recorde negativo no mês, o resultado das contas públicas acumulado no primeiro bimestre de 2023 é positivo, com um superávit primário de R$ 37,8 bilhões.
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O déficit de fevereiro de 2023 foi resultado de um déficit de R$ 19,9 bilhões no Tesouro Nacional e Banco Central e um déficit de R$ 21 bilhões no INSS. Houve uma redução real de 16,8% em relação às receitas de fevereiro de 2022, que minguaram na ordem de R$ 20,8 bilhões.
Uma das causas da frustração de receita foi a ausência do recebimento de bônus pela assinatura de contratos da segunda rodada da cessão onerosa, que ocorreu em 2022. Além disso, houve queda na arrecadação de tributos federais, como o PIS e Cofins que incidem sobre combustíveis e o IPI,
O Tesouro Nacional ressalta que houve uma redução líquida de 4,5% em relação às receitas e um aumento de 2,4% nas despesas no acumulado até fevereiro. Esses números estão relacionados com a queda na arrecadação de tributos federais, com redução na arrecadação de Cofins e CSLL e aumento no imposto retido na fonte, especialmente em investimentos de renda fixa.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o arcabouço fiscal é um “bom começo” e que trabalhará para aprovação do projeto em abril.
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