Guerra fria entre Otto e Leão
Fogo amigo
Para quem espera que a eleição de Rui está garantida, parlamentares confidenciaram à coluna que não é bem assim. Eles dizem que lideranças do PT já avisaram que estão dispostas a dificultar o caminho de Rui para o Congresso e garantem que as principais lideranças do partido, principalmente os “petistas raiz”, não vão se empenhar na eleição do governador para o Senado.Bola pra frente
Com Wagner fora da disputa, Otto é a bola da vez. Partidos da base avaliam que o senador pessedista conquistou certo destaque na CPI da Covid e, com o apoio de Lula (PT), se torna o nome mais viável do grupo. Pessoas próximas ao senador revelaram que Otto, embora continue negando publicamente entrar na disputa, já aceitou e, inclusive, está “mexendo os pauzinhos” para dar corpo à campanha. Ele ainda teria dito que espera “participação ativa” de Lula em sua empreitada.
Guerra fria I
Não é novidade para ninguém que a relação entre o senador Otto Alencar e o vice-governador João Leão (PP) não é das melhores, para ser eufêmico. Contudo, com a iminência de Leão assumir o governo, já que Rui deve renunciar para disputar o Senado, há na base um temor de que seja desencadeado um conflito sem precedentes na base.
Guerra fria II
Fontes ouvidas pela coluna fazem um paralelo da relação de Otto e Leão com a guerra da Rússia e a Ucrânia. Assim como nos dois países, os dois caciques vivem uma “guerra fria” nos últimos anos em função da disputa por espaços no governo. Na guerra na Europa, a possível entrada da Ucrânia na Otan foi um estopim para o ataque da Rússia ao país vizinho. Por aqui, a ida de Leão para o comando do governo pode dar início ao conflito.
Guerra fria III
Tanto é que o senador ainda resiste à ideia de Leão assumir o Palácio de Ondina. Caciques da base dizem que o Otto teria sugerido que Leão disputasse o governo, enquanto ele buscaria sua reeleição no Senado. A ideia desagrada tanto a Rui, que está intransigente e não abre mão da vaga de senador na chapa, quanto a Leão, que sonha em ser governador, nem que seja por nove meses.Governo Leão
O recuo de Wagner deixou deputados petistas receosos. A avaliação interna no PT é que o partido pode perder duas cadeiras na Câmara dos Deputados e até quatro na Assembleia Legislativa. A conta deles é que, além do crescimento que a oposição terá, o partido vai sofrer “uma perda significativa” de votos de legenda por não estar na cabeça da chapa.
Mais recuo
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