Teria ganhado força no Congresso e no Judiciário a aposta de que o TSE pode adotar uma solução salomônica ao julgar o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer. Os ministros devem acolher a tese de que o objeto da ação foi excessivamente ampliado ao longo do processo. Haveria, dessa forma, brecha para o argumento de que a cassação inicial não é forte o suficiente para a condenação.
A tese foi discutida após sessão na Corte eleitoral nesta terça (30). Em outros tribunais superiores, magistrados dizem que a falta de opção do Planalto caso Temer perca o mandato pesa sobre o TSE.
Nenhum cenário, porém, é visto como definitivo. Há expectativa sobre a possibilidade de Temer ser alvo de uma denúncia da PGR. O ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, deu 10 dias para o encerramento do inquérito. As informações são da Coluna Painel, da Folha de S. Paulo.