O ministro da Defesa, Raul Jungmann, está desde a manhã dessa quinta-feira (18), tentando marcar uma reunião com comandantes do Exército. O objetivo de Jungmann é comunicar aos militares que ele não irá deixar seu cargo como ministro do governo de #Michel Temer e ainda fazer um pedido: que os comandantes não abandonem Brasília por enquanto. O cenário político brasileiro se tornou tenso após revelações em delação premiada que o presidente da República, Michel Temer.
Comandantes afirmam que estão acompanhando de perto as movimentações que estão ocorrendo, mas militares contam que as Forças Armadas não podem fazer nada nesse momento, apenas observar o decorrer dos acontecimentos, transmitindo ao máximo segurança e estado de normalidade para os brasileiros, desvinculando-se de quaisquer articulações políticas.
No encontro entre o ministro e os militares, eles avaliaram que Michel Temer se pronunciou de forma “convincente” e “firme”, e que o momento seria de esperar os próximos capítulos na política nacional.
A decisão do ministro da Defesa permanecer no cargo seria mais do que uma ação voltada para a política, como sua pasta é ligada as Forças Armadas, ele decidiu permanecer como ministro para “estabilizar” o Brasil. Após a reunião com os comandantes do Exército, Jungmann foi chamado pelo presidente Michel Temer a se descolar até o Palácio do Planalto, no encontro o ministro disse para Temer que permanecerá no cargo, assim, desfazendo rumores de que iria sair.
Raul Jungmann declarou para Michel Temer que seu partido, o PPS, estaria resistente a continuar juntamente ao governo, mas sua decisão ignorou esse barreira. O ministro da Cultura, que também é do PPS, Roberto Freire,tentou sair do governo buscando uma união com Jungmann, mas a estratégia foi sem sucesso.
Áudios comprometedores
Áudios de conversas de Michel Temer foram interceptados pela #Polícia Federal. O empresário Joesley Batista teria afirmado para o presidente que um procurador foi colocado entre as investigações para favorecer o grupo empresarial J&S. Nesta quinta-feira (18) o procurador Ângelo Goulart Vilella foi preso pela Polícia Federal por ter passado informações sigilosas de investigações. #Corrupção