O caso chocante de Suzane von Richthofen: Mãe luta pela guarda das filhas após ex-marido se relacionar com condenada por assassinato
por Léo de Topó
A médica Sílvia Constantino se encontra em uma batalha legal para conseguir a guarda de suas três filhas, que têm idades entre 7 e 13 anos. O motivo para essa luta judicial é chocante e inusitado: seu ex-marido, Felipe Muniz, está em um relacionamento com Suzane von Richthofen, uma das personagens mais notórias do sistema penal brasileiro. Suzane foi condenada a uma pena de 39 anos e seis meses de prisão pelo assassinato brutal de seus próprios pais em 2002.
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A notícia abaladora surgiu como um choque para Sílvia Constantino, que esteve casada com Muniz por uma década e compartilhou a criação das três filhas com ele. Durante uma aparição no programa “Encontro,” da TV Globo, Sílvia descreveu a mistura de desespero e incredulidade que a atingiu ao ouvir sobre o relacionamento de seu ex-marido com Suzane. Moradores da cidade de Bragança Paulista, onde Suzane vive, foram os primeiros a informá-la sobre o namoro.
“No início, eu não acreditei, pensei que fossem montagens. Aí consegui falar com minha filha, e ela confirmou a história,” compartilhou Sílvia. O impacto da notícia foi tão profundo que ela teve uma quebra automática de confiança em seu ex-marido, que mantinha a guarda das crianças desde 2019.
O pedido de inversão da guarda das crianças está tramitando em sigilo no Fórum de Bragança Paulista. O processo foi protocolado no último dia 18 e, no dia seguinte, a Justiça negou o pedido de liminar apresentado pelo advogado de Sílvia. Segundo o despacho, não existem elementos que comprovem que as crianças estariam em uma situação melhor sob a guarda da mãe. Além disso, não foram apresentadas provas de que as meninas estariam em perigo devido à convivência com a madrasta Suzane von Richthofen.
A decisão preliminar determinou a realização de um estudo psicossocial para investigar se a integridade física e psicológica das crianças está em risco. Somente após a conclusão desse estudo a Justiça decidirá sobre a possível mudança da guarda.
Sílvia Constantino descreveu seu desejo de proteger suas filhas como uma motivação primordial para tomar essa medida drástica. “Foi o instinto de proteção. Acho que é a primeira coisa que a gente pensa, ainda mais sendo da área médica e tendo acompanhado o caso (pelo noticiário) na época. É um desespero muito grande imaginar que minhas filhas estão tendo contato com essa mulher,” afirmou Sílvia durante sua participação no programa “Encontro.”
Suzane von Richthofen, juntamente com Daniel e Cristian Cravinhos, foi condenada em julho de 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002. Em 2015, ela obteve progressão para o regime semiaberto.
Esse caso angustiante continua a atrair a atenção da mídia e da opinião pública, pois levanta questões complexas sobre guarda de crianças, relações familiares e os desafios morais e éticos que envolvem a reinserção de criminosos condenados na sociedade. A batalha legal de Sílvia Constantino representa um capítulo novo e intrigante na história de Suzane von Richthofen e da tragédia que abalou o Brasil há mais de duas décadas.
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