O maquiador Gerald Pizzi foi escolhido o mais belo transformista na 28ª edição do concurso Miss SP Gay, realizado na noite de sexta-feira (16) no Teatro Santo Agostinho, na Liberdade, Centro da capital paulista.
O jovem de 23 anos venceu outros 16 concorrentes de outras cidades com a personagem Bárbara Rivera.Com o primeiro lugar, o representante de Brodowski, cidade do interior paulista, vai representar o estado de São Paulo no concurso Miss Brasil Gay Universo, que ocorrerá em 30 de setembro no Clube Esperia, também na capital paulista.
Segundo Luiz Polastro, organizador da etapa estadual do concurso, os jurados escolheram Wellington Rocha, de 22 anos, como o segundo colocado. Formado em educação física, o representante da cidade de São Paulo, apresentou a personagem Rebecca Rocha.
A terceira colocação ficou com o representante de São Caetano do Sul, o cabelereiro Júnior Amorim. Aos 24 anos, ele mostrou a personagem Larissa Amorim.
“Tanto o segundo quanto o terceiro lugares ganharam prêmios e brindes”, disse Polastro, neste sábado (17), ao G1.
Participantes do Miss Gay 2017 posam para foto (Foto: Luiz Polastro/Divulgação/Miss Gay ) Participantes do Miss Gay 2017 posam para foto (Foto: Luiz Polastro/Divulgação/Miss Gay )O concurso
Direcionado a rapazes, muitos deles cabelereiros e maquiadores, o concurso tem o objetivo de tentar retratar “a perfeição da beleza da mulher”, segundo Luiz. Para isso, os concorrentes usam maquiagens, peruca e salto alto.
Eles desfilaram usando dois trajes: um para a abertura do evento e outro de ‘noite luxo’. Os concorrentes também foram avaliados nas etapas de ‘beleza facial, elegância, comunicação e simpatia’.
Entre os jurados estavam misses de concursos de beleza femininos.
O concurso Miss SP Gay 2017 ocorreu em meio ao mês do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis). Neste domingo (18) acontece a 21ª Parada do Orgulho LGBT na capital, com desfiles de carros na Avenida Paulista, região central.
Nesta semana, o G1 divulgou dados exclusivos do mapa da homofobia em São Paulo, com informações dos locais onde ocorrem as agressões e perfil das vítima. Só no ano passado, 64 vítimas procuraram a delegacia especializada que investiga crimes por motivação homofóbica.