Equipe do Samu chegou após o nascimento da criança e o encaminhou junto com a mãe ao hospital

Enzo Gabriel Patrício Rochemback completa 7 dias de vida (Foto: Diêgo Holanda/G1)
A mãe que teve um parto inesperado em casa com a ajuda de policiais comemorou, nessa segunda-feira (3), a primeira semana do filho. Aline Patrício de Oliveira, de 19 anos, diz que tudo aconteceu muito rápido, mas que “no final deu tudo certo”. O caso aconteceu no dia 26 de junho em Ariquemes (RO), a cerca de 200 quilômetros de Porto Velho.

Durante conversa com o G1, a mãe e a avó da criança contaram detalhes do dia em que Enzo Gabriel Patrício Rochemback nasceu. O nome composto é para agradar o pai e a mãe, pois ele queria Enzo e a mãe disse que seria Gabriel.

A comerciante Lucicléia de Jesus Patrício, avó do bebê, lembra que aquela era uma segunda-feira como outra qualquer. “Ela [Aline] levantou cedo e foi trabalhar comigo. Fez almoço e depois foi dormir. Quando ela levantou, tomou um banho e já sentou reclamando de dor nas costas”, relembra.

Enzo Gabriel no colo da mãe, Aline, ao lado da avó Lucicleia (Foto: Diêgo Holanda/G1)
Pouco tempo depois, Aline percebeu que a bolsa havia estourado, mas acreditava que havia tempo de chegar ao hospital, o que não aconteceu. Neste intante, uma viatura da Polícia Militar (PM) fazia patrulhamento na região e “foi o que salvou a situação”, segundo Lucicleia.
“Do quarto eu olhei para a rua e vi que a viatura havia descido, daí eles fizeram a volta e pedi para a irmã dela [Aline] chamar os policiais. Na minha cabeça, com a sirene da viatura ligada, a gente chegaria mais rápido no hospital”, explica a avó do bebê.

A jovem mãe se diz muito grata pela passagem dos policiais naquele momento.
“Se não fossem eles, poderia ter acontecido alguma coisa pior, porque na hora a gente fica nervosa”, agradece.
A comerciante ajudou a puxar a criança e conta que uma coisa a preocupou naquele momento. “Na hora que eu levantei, vi que o cordão estava no pescoço dando uma volta”, relata. Mas com a ajuda dos militares, o cordão foi desenrolado e a criança chorou para o alívio dos presentes.
Além de terem ajudado no parto, os militares colaboraram no controle do fluxo de curiosos que entravam e saíam da casa da família querendo saber o que estava acontecendo, o que incomodava Aline.

A jovem de 19 anos, que já tem um filho, diz que não esperava passar por essa situação. Aliviada, se diz grata pela saúde de Enzo.
“Eu já tinha um filho, mas o outro eu não vi sair desse jeito (risos). Foi um susto. Ele pra mim significa esperança. Os policiais e o Samu vieram como anjos”, finaliza.

Equipe do Samu chegou após o nascimento da criança e o encaminhou junto com a mãe ao hospital da cidade

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