Os jovens curtiam durante a madrugada quando foram surpreendidos por um atirador, o vídeo foi gravado por um deles
Um vídeo, conseguido pelo Aratu On, mostra como estavam Iago Justiniano Santos e seu grupo de amigos, cinco minutos antes do jovem, de 18 anos, ser morto a tiros. O crime aconteceu em um posto de gasolina na avenida Dorival Caymmi, no bairro de Itapuã, em Salvador, na madrugada desta segunda-feira (27/11). A reportagem também conseguiu uma descrição de como seria o atirador misterioso.
Veja também: Deputada baiana propõe criação do Dia Nacional do Brega: “precisam do nosso apoio”
Nas imagens, Iago pode ser visto dançando no meio de outros dois colegas. Do outro lado da câmera, amigos dão risadas e parecem aproveitar o momento. O vídeo comprova a versão conseguida pelo portal, com um dos amigos da vítima, que apontou o clima de felicidade e paz compartilhado por eles antes da ação do atirador.
Informação conseguidas com exclusividade pela reportagem do Aratu On dão conta de que o carro, de onde partiram os disparos, seria um Corolla, de cor preta, pilotado por um homem branco de braba grande e cabelo liso castanho. O atirador aparenta ter 40 anos, usa óculos e tem o braço esquerdo amplamente tatuado.
CONFIRA O VÍDEO:
Em entrevista à nossa reportagem, Gabriel Moreira, amigo de infância da vítima, reforçou que Iago não era envolvido com crimes, não usava drogas e também não tinha o hábito de consumir bebidas alcoólicas. “O que aconteceu foi uma fatalidade. Um demônio saiu de casa com intenção de fazer o mal, mas acabou se deparando com um anjo”, destacou emocionado.
Segundo Gabriel, Iago era nascido e criado no Jardim das Margaridas, bairro onde era muito conhecido e querido pelos colegas do futebol e vizinhos. “Costumávamos sair para aproveitar a noite, como está no vídeo, dançar e dar risada. Na noite em questão, tive um livramento, pois me chamaram e não fui”, revelou.
GAROTA DE PROGRAMA
“Vimos apenas um laser e já fomos abaixando. Quando olhamos com atenção para o carro do nosso lado, vimos o cano da arma e nosso amigo no volante acelerou”, afirmou a vítima, completando que, ao ultrapassarem o carro do homem misterioso, ouviram três tiros serem deflagrados em direção ao fundo do carro, exatamente no local onde Iago estava sentado.
“A mulher que acompanhava o cara falava para ele parar, tentava abaixar a arma da mão dele”, relembrou o rapaz. O crime ainda segue sem indícios de autoria e motivação e está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).