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DETRAN: Empresa é investigada por esquema criminoso no estado

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Conforme a denúncia, a empresa que enviou o dinheiro foi a Gaochen, que na verdade se trata de um stand de eletrônicos localizado na Avenida 25 de Março, em São Paulo. A aochen  recebeu créditos milionários em negociações de criptoativos com 12 exchanges. Além disso, dentro diversas outras operações suspeitas, recebeu créditos advindos de depósitos em espécie feitos em dezenas de áreas de risco do país, incluindo regiões de fronteiras e polígono da maconha.

Parte do crédito depositado pela Gaochen para a Mega Placas foi repassado dois dias depois para a conta pessoal de Catiucia.

Sobre os depósitos suspeitos para a Gaochen, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) identificou que a mãe, a irmã e a companheira de Janderson Araujo Lucas Cecilo, conhecido como “Perneta” e apontado como gerente do tráfico de drogas na localidade do Fumacê, no Rio de Janeiro, depositaram R$ 515 mil em espécie na conta da empresa R A da Silva. A empresa, por sua vez, transferiu os valores para a Gaochen.

Ao seguir o caminho do dinheiro alocado pela Gaochen na Mega Placas, a investigação apontou que é possível identificar que o fluxo do capital se destinou em parte a remunerar as empresas do cartel de placas. Foram beneficiadas empresas falsamente concorrentes do segmento de estampamento de placas, traz a denúncia.

Entre essas empresas concorrentes do ramo de estampamento de placas está a “Melhor Empresarial”, que tem como sócio administrador Daniel Angelo de Paula que foi investigado, preso e denunciado pelo Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro na Operação Palhares. Essa operação envolve Márcio Duarte, preso na Operação Faroeste que investiga suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia envolvendo grilagem de terras no Oeste do estado.

A denúncia aponta Adriano Muniz Decia como coordenador de uma associação criminosa que atua em pelo menos quatro frentes criminosas: associação criminosa, cartel, falsidade ideológica e fraude em licitações.

Na última terça-feira (21), MP apresentou denúncia contra o presidente da Associação Baiana de Estampadores de Placas Veiculares e Similares (ABEPV), Adriano Muniz Decia, considerado o coordenador da associação criminosa; Catiucia Souza Dias, apontada como gerente operacional do esquema; Rafael Ângelo Eloi Decia e Ivan Carlos Castro do Carmo por associação criminosa e lavagem de dinheiro no âmbito na Operação Cartel Forte.

por Cláudia Cardozo / Jade Coelho

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