Ditador da Nicarágua

Daniel Ortega, ditador da Nicarágua e amigo de Lula de longa data, vem se perpetuando no poder com a perseguição de opositores.

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, enviou uma mensagem, nesta segunda-feira (3), ao ex-presidente Lula (PT) o parabenizando pelo resultado obtido no primeiro turno das eleições do Brasil. Após a apuração, ficou definido que o petista disputará o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O parabenizo por este primeiro momento de vitória das famílias e do povo do Brasil, que se levantam com esperança e vozes de gigantes, nos encoraja a todos. Parabenizando você e o Brasil, nos congratulamos sabendo que o mundo pertence a quem luta, e que estamos realizando as transformações necessárias, com coragem diária, escreveu.

Ortega, controle total na Nicarágua com oposição e Igreja amordaçadas

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e sua esposa e vice-presidente, Rosario Murillo, caminham para o controle quase total da vida dos nicaraguenses mediante a repressão de qualquer voz dissidente, inclusive na Igreja Católica.

A acumulação de poder do casal presidencial vem sendo gestada desde o seu retorno à Presidência em 2007, após mudanças na Constituição em 2011 e 2014, explicou à AFP a socióloga Elvira Cuadra, exiliada na Costa Rica. Entre as modificações promovidas por Ortega está a eliminação do artigo que proibia a reeleição consecutiva.

Ortega “modificou a natureza do modelo de governo estabelecido na Constituição […] podemos ver que há uma mudança, por um [modelo] autoritário […] que concentra a tomada de decisões de forma discricionária no casal presidencial”, observou Cuadra.

Perseguição a opositores

No último ano, o governo deteve 46 opositores e críticos, condenando-os a penas de até 13 anos de prisão. Entre os presos, sete eram candidatos à presidência nas eleições de 2021, nas quais Ortega foi reeleito pela quarta vez consecutiva.

O Parlamento, por sua vez, cancelou a personalidade jurídica de mais de 1.000 fundações e organizações cívicas que trabalhavam em defesa dos direitos humanos, de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade e da liberdade de expressão, assim como de universidades privadas e entidades culturais.

As autoridades alegam que as ONGs foram banidas por não terem se registrado como agentes estrangeiros, como manda uma lei aprovada em 2020, e por obstaculizar as ações de controle e vigilância realizadas pelo Ministério de Governança.

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