Uma reunião entre os caciques nacionais e estaduais do PHS bateu o martelo na noite desta quarta-feira (31) sobre a situação do vereador e cantor Igor Kannário, que se envolveu recentemente em mais uma confusão com a polícia. Durante a micareta de Feira de Santana no início de maio, o artista se rebelou, disse que era mais autoridade do que uma polícia militar feminina, a quem acusou de agredir foliões. O caso foi visto como desacato e agora o partido vai se reunir para tratar se haverá punição ao legislador.

No encontro ocorrido ontem, ficou decidido que a palavra final sobre Kannário ficará com a direção do PHS na Bahia, que é comandado por Júnior Muniz. O dirigente teve o aval do presidente nacional, Luiz França, do vice-presidente nacional Berlamino Souza e do vice-presidente institucional Cláudio Maciel. A cúpula da sigla disse que a decisão que a executiva estadual tomar, será rubricada pela nacional.

A micareta de Feira não foi o primeiro palco de polêmica do vereador cantor. No carnaval deste ano em Salvador, Kannário se apresentava no bairro da Liberdade, onde entoou um discurso um tanto espinhoso: “Vocês sabem que agora eu sou vereador. E tem muita gente que acha que de uma hora pra outra eu virei Deus. Não é assim. Eu vou ser mais direto: dentro da favela tem mais homem do que lá dentro”. E prosseguiu: “Não agravando a todos, porque existem alguns nobres colegas que são honestos, que são puros, mas que, infelizmente, não têm como fazer nada, porque o bagulho lá dentro já é tudo organizado. O crime organizado tá é lá dentro, meu irmão, não é aqui fora não”.
Congresso Nacional – Outra decisão tomada pelo PHS nesta quarta foi sobre seu posicionamento na política nacional. A legenda decidiu romper com o governo do presidente Michel Temer (PMDB), seguindo os passos de partidos como PSB, PPS e Podemos (ex-PTN).

Fonte: BN

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