Coreia do Norte

Relatório revela crueldade inimaginável e opressão desumana contra os seguidores de Cristo na Coreia do Norte

Em um relato aterrorizante revelado recentemente, um bebê de apenas 2 anos e toda a sua família foram condenados à prisão perpétua após serem flagrados com uma Bíblia na opressiva Coreia do Norte. Essa terrível história, divulgada no Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2022 dos Estados Unidos, expõe a crueldade impiedosa enfrentada pelos cristãos nesse país isolado.

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Desde o ano de 2009, quando esse caso ocorreu, até os dias atuais, o destino de pelo menos 70 mil cristãos presos na Coreia do Norte permanece incerto. Estima-se que entre 200 mil e 400 mil cristãos prossigam sua fé clandestinamente, em meio a um sistema repressivo que não tolera qualquer crença divergente das autoridades.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, chocou-se com a situação, destacando que o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião é negado de forma implacável na Coreia do Norte. Nesse país, não há espaço para sistemas de crenças alternativos, e qualquer desvio é punido de forma brutal.

A simples posse de uma cópia da Bíblia nesse território infernal pode levar à pena de morte, enquanto as famílias dos condenados são condenadas à prisão perpétua. Além disso, os cristãos são enviados a campos de trabalho forçado, onde são tratados como prisioneiros políticos e submetidos a torturas indescritíveis.

A opressão não para por aí. As mulheres e as meninas cristãs são alvo de estupros cruéis, um esforço desprezível das autoridades norte-coreanas para desafiar os princípios de pureza sexual pregados pela doutrina bíblica. Abortos forçados também são uma prática frequente contra as mulheres cristãs, que sofrem tanto física quanto psicologicamente.

Os homens cristãos são submetidos a posições inferiores nas universidades e locais de trabalho, enquanto enfrentam abusos físicos nos campos de trabalho forçado. A tortura é uma realidade constante para os cristãos nas prisões norte-coreanas, que vivem em um pesadelo inimaginável.

A Coreia do Norte lidera o ranking mundial de perseguição aos cristãos, um triste fato que é divulgado anualmente pela organização cristã Portas Abertas. Sob um regime comunista liderado pelo ditador Kim Jong-un, o cristianismo é visado há décadas, consciente do papel que a igreja desempenhou no colapso da Cortina de Ferro na Europa nos anos 1980.

A obsessão do regime norte-coreano com o controle absoluto e sua intolerância para com qualquer crença além da adoração à família governante Kim são características que definem a perseguição aos cristãos. A opressão comunista e a paranoia ditatorial são os pilares desse inferno vivido pelos cristãos na Coreia do Norte.

O país, que possui igrejas legalizadas, utiliza-as como meras fachadas para atrair a atenção de estrangeiros e criar uma ilusão de democracia e tolerância. No entanto, os relatos dos refugiados norte-coreanos são perturbadores, descrevendo um cenário de tortura brutal, assassinato e encarceramento em campos de concentração chamados gulags.

A esperança surge através de parceiros do Portas Abertas, que mantêm cerca de 80 mil cristãos norte-coreanos vivos, fornecendo alimentos e assistência por meio de redes secretas provenientes da China. Esses esforços são vitais para manter viva a chama da fé em um país envolto em trevas opressoras.

Essa narrativa de terror nos lembra da importância de valorizar e defender a liberdade religiosa em todo o mundo, para que atrocidades como as vividas pelos cristãos na Coreia do Norte nunca se repitam.

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