ASPROLF

Após 16 anos de sumiço, ASPROLF reaparece no CALF cobrando salários atrasados, mas vira alvo de memes e piadas entre professores desconfiados.

 por Léo de Topó

Se Lauro de Freitas tivesse uma categoria no Oscar para o maior plot twist sindical, a ASPROLF levaria o prêmio deste ano. Após passar 16 anos em silêncio – ou será que estavam no modo “invisível”? – o sindicato resolveu reaparecer em grande estilo nesta segunda-feira, 13 de janeiro, no CALF. O motivo? Cobrar os salários de dezembro dos profissionais da educação, deixados para trás pela ex-prefeita Moema Gramacho.

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O protesto já começou com aquela energia de reunião de família onde todo mundo tem algo pra dizer, mas ninguém quer assumir a culpa. Com faixas, cartazes e discursos cheios de drama, a ASPROLF tentava emplacar o papel de herói da classe trabalhadora, mas não escapou dos olhares desconfiados e, claro, das piadas.

“Então era aqui que vocês estavam? Perdidos no mapa político?”, brincou um professor. “Se soubesse que ia demorar tanto, tinha mandado busca-los de Uber”, completou outro, enquanto gravava a cena para postar nos grupos do WhatsApp.

A ASPROLF, que apoiou Rosalvo (PT) nas últimas eleições, parece estar testando um novo roteiro: o de bom samaritano. Mas a plateia – ou melhor, os professores – não compraram muito bem a ideia. “Sumiram na época da Moema e agora querem ser os Vingadores do salário atrasado? Só se for do multiverso do descaso!”, ironizou um manifestante.

No meio do tumulto, até Débora, a nova prefeita, foi lembrada. Recém-chegada ao cargo, ela herdou uma situação financeira digna de série de mistério e agora tem que lidar com um sindicato em “modo turbo”. “Parece que ficaram esperando ela assumir pra reaparecerem. Se isso não é timing cômico, não sei o que é!”, brincou um morador.

No CALF, o evento foi uma mistura de stand-up comedy e novela mexicana. A ASPROLF reivindicava, os professores riam, e a internet, claro, fazia o resto. Memes começaram a pipocar, comparando o sindicato a personagens que somem e voltam quando é conveniente.

Com um retorno digno de reviravolta, a ASPROLF pode até ter voltado aos holofotes, mas a pergunta que fica é: vai manter o ritmo ou foi só uma aparição especial? Enquanto isso, os professores seguem na expectativa de que o sindicato não desapareça de novo – ou, pelo menos, que deixe um bom motivo para novas risadas.

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