Tá Claro que Mudou
bebêImagem meramente ilustrativa. Trata-se de boneco reborn, não é uma criança real.

Bebê confundida com boneca reborn recebe alta após agressão em BH; homem que deu o tapa está em liberdade

por Léo de Topó

O caso da bebê agredida por um homem em Belo Horizonte (MG) continua gerando revolta nas redes sociais. A criança de apenas quatro meses foi hospitalizada após levar um tapa na cabeça dado por Filipe Martins Cruz, de 36 anos, que alegou ter confundido a neném com uma boneca reborn. O episódio ocorreu por volta das 23h30 da quinta-feira (5), enquanto a família da criança aguardava atendimento em um trailer de lanches.

🔥 MACABRO: Homem mata esposa para ficar com o genro adolescente

Segundo os pais, Filipe inicialmente se aproximou demonstrando interesse e brincando com a bebê. Pouco depois, passou a afirmar que a criança era, na verdade, uma boneca. Mesmo com os pais insistindo que se tratava de um bebê real, o homem desferiu um tapa na cabeça da menina, provocando inchaço imediato. Testemunhas relataram que a agressão foi forte, deixando a cabeça da criança vermelha e inchada.

A bebê foi socorrida e levada ao Hospital João XXIII, onde permaneceu em observação. Na tarde de sexta-feira (6), ela recebeu alta, mas o hospital não divulgou mais detalhes sobre seu estado de saúde.

Audiência de custódia gera indignação

No sábado (7), Filipe Martins Cruz passou por audiência de custódia e foi liberado. A juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva, da Central de Audiência de Custódia, decidiu que não havia base legal para prisão preventiva, já que o crime tem pena inferior a quatro anos.

A soltura foi condicionada ao pagamento de uma fiança de R$ 4.553, o equivalente a três salários mínimos, além do cumprimento de medidas cautelares, como comparecimento periódico à Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas.

Filipe alegou ter confundido a bebê com uma boneca reborn por estar sob efeito de álcool, mas, segundo a Polícia Civil, ele estava aparentemente sóbrio no momento da agressão. Ele também afirmou que acreditava que os pais usavam uma boneca para furar a fila preferencial do trailer.

A decisão judicial gerou forte reação nas redes sociais. “Então bater no filho dos outros custa menos de cinco mil reais?!”, comentou uma usuária. Outra ironizou: “Bom, tomara que o pai da criança confunda ele com um manequim!”. O caso reacendeu debates sobre punições brandas em crimes envolvendo violência contra crianças.

Um minuto, por favor…

Agradeço pelo interesse neste artigo! E se você apreciou o conteúdo desse artigo e deseja contribuir, considere fazer uma doação de qualquer valor  CLICANDO AQUI