Costa Verde

Trabalhadores do transporte se mobilizam contra impacto socioeconômico do fechamento da Costa Verde

por Léo Barros

Na manhã desta sexta-feira (5), um cenário de protesto e indignação tomou conta das imediações da Avenida Santos Dumont, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Rodoviários metropolitanos, representando uma parcela significativa da força de trabalho da região, uniram-se em um clamor contra as demissões em massa iminentes, anunciadas após o fechamento repentino da Empresa de Transportes Costa Verde.

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A Costa Verde, empresa que há anos presta serviço essencial de transporte na Região Metropolitana de Salvador, comunicou seu encerramento em uma reunião recente com o Sindmetro-BA, entidade sindical que representa os interesses da categoria. Tal decisão gerou um impacto avassalador, pois estima-se que aproximadamente 1.520 trabalhadores e trabalhadoras serão diretamente afetados por esse desfecho abrupto.

O protesto, organizado em tempo recorde, surge como uma reação natural e legítima dos rodoviários, que se veem diante de um futuro incerto e de uma situação econômica desafiadora. As manifestações, além de expressarem a insatisfação e a preocupação dos trabalhadores, têm como objetivo chamar a atenção das autoridades competentes e da sociedade civil para as consequências sociais e econômicas desse fechamento.

Em meio aos clamores por justiça e por alternativas viáveis para mitigar os impactos das demissões em massa, os rodoviários destacam a importância vital do transporte público na vida cotidiana da população da RMS. A Costa Verde, ao longo dos anos, não apenas desempenhou um papel fundamental na mobilidade urbana, mas também foi uma fonte de sustento e emprego para milhares de famílias na região.

Os rodoviários enfatizam que as demissões em massa não apenas afetam diretamente suas vidas e de seus familiares, mas também têm um efeito cascata sobre a economia local, já debilitada pelos desafios decorrentes da pandemia e das crises econômicas. Além disso, alertam para o risco de precarização das condições de trabalho na indústria de transporte, caso medidas adequadas não sejam tomadas para proteger os direitos dos trabalhadores.

Diante desse contexto, espera-se que as autoridades, tanto governamentais quanto empresariais, assumam uma postura responsável e comprometida com a preservação dos empregos e com o bem-estar dos trabalhadores afetados. Soluções emergenciais, como programas de recolocação profissional e apoio financeiro temporário, podem ser necessárias para amenizar o impacto imediato dessas demissões e oferecer um horizonte de esperança para aqueles que estão sendo diretamente afetados.

Enquanto os rodoviários continuam sua luta por justiça e dignidade, o protesto em Lauro de Freitas serve como um lembrete contundente do papel vital que os trabalhadores desempenham na construção e manutenção de uma sociedade justa e equitativa. A solidariedade da comunidade e o apoio de todos os setores da sociedade são fundamentais nesse momento de adversidade, para garantir que nenhum trabalhador seja deixado para trás.

Um minuto, por favor…

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