RMS: Após fechamento da Costa Verde, empresa Avanço caminha rumo ao abismo

Avanço, a vítima mais Recente: Desemprego e caos no transporte da RMS

por Léo Barros

Na última sexta-feira, 05 de abril, um novo golpe atingiu em cheio a Região Metropolitana de Salvador (RMS): a empresa de transporte Avanço, uma das principais operadoras da região, anunciou seu fim iminente. O comunicado foi feito de forma devastadora pelo Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos, que revelou a decisão irrevogável do proprietário, Fabrício Figueiredo, de cessar todas as atividades da empresa.

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Fabrício Figueiredo, com pesar evidente em suas palavras, afirmou que a Avanço simplesmente não pode mais continuar. Um dos maiores problemas que a empresa enfrenta é um déficit financeiro que se tornou um abismo intransponível. As linhas operadas pela Avanço se tornaram uma verdadeira sentença de falência, inviáveis de serem sustentadas.

Mas isso não é tudo. A Avanço também enfrenta uma batalha contra o tempo: a tarifa cobrada dos passageiros está defasada há anos. Enquanto os custos operacionais só aumentam, o valor da passagem permanece estagnado no tempo. O resultado é uma espiral de prejuízos financeiros que agora culminam em seu fechamento.

A situação é agravada pela sombra nefasta do transporte clandestino, que se espalha como um câncer pelo tecido urbano da RMS. Com seus preços absurdamente baixos, este transporte pirata oferece uma competição desleal, arrastando para um abismo de desespero não só as empresas regulamentadas, mas também os passageiros, que pagam o preço da incerteza e da insegurança.

E agora, com o fim da Avanço, a RMS é mergulhada ainda mais fundo no caos do transporte público. Este fechamento repentino não só ameaça os empregos de centenas de trabalhadores da empresa, como também deixa milhares de passageiros à deriva, sem saber como se deslocar em segurança pela cidade.

Com a recente desativação da Costa Verde e agora o fim anunciado da Avanço, a RMS parece estar às vésperas de um verdadeiro colapso no transporte público. Menos empresas operando significa menos opções para os passageiros, menos segurança nas ruas e um aumento assustador no desemprego que assola a região.

O Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos, que tenta desesperadamente encontrar uma saída para esta tragédia iminente, deixa claro que a situação é urgente. As autoridades competentes precisam agir rápido e com determinação para evitar um verdadeiro desastre social na RMS.

Enquanto isso, os funcionários da Avanço estão à beira do precipício, sem saber o que o futuro reserva para eles. E os passageiros, agora temerosos, se perguntam como irão sobreviver em uma cidade onde o transporte público parece estar à beira do abismo.

Estamos de olho nesta situação angustiante, e continuaremos a acompanhar cada reviravolta deste pesadelo que se abate sobre a Região Metropolitana de Salvador. Fique conosco para as últimas atualizações sobre o fechamento da Avanço e seus impactos devastadores na vida das pessoas que dependem do transporte público nesta região assolada pelo caos.

Um minuto, por favor…

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