Caso Ana Beatriz expõe drama brutal em Novo Lino cometido pela própria mãe; corpo da bebê foi encontrado escondido em armário
por Léo de Topó
Novo Lino (AL) amanheceu nesta terça-feira (15/4) com uma notícia estarrecedora: a mãe Eduarda Silva de Oliveira, 22 anos, confessou à polícia que tirou a vida da própria filha, a pequena Ana Beatriz, de apenas 15 dias, por não suportar o choro da criança. O caso, que já mobilizava a cidade desde o desaparecimento da bebê na última sexta-feira (11/4), ganhou contornos ainda mais dramáticos quando o corpo da recém-nascida foi encontrado escondido dentro de um armário no quintal da casa da própria mãe, enrolado em uma sacola plástica.
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Segundo a polícia, Eduarda alegou estar há duas noites sem dormir, completamente esgotada pelo choro incessante da filha. Em um primeiro depoimento, ela chegou a dizer que a bebê havia engasgado durante a amamentação. No entanto, diante das evidências e contradições em seu relato, a jovem acabou confessando que asfixiou a criança com um travesseiro.
“Ela contou que a bebê estava com cólicas, chorando muito, e que o barulho de um bar próximo a sua casa agravava seu desespero. Disse que ‘não aguentava mais’”, relatou o delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), que investiga o caso.
A tragédia foi marcada por uma sucessão de versões dadas por Eduarda à polícia, o que dificultou a investigação nos primeiros dias. Ao todo, ela prestou cinco depoimentos diferentes, todos contraditórios. Inicialmente, disse que a filha havia sido sequestrada enquanto esperava um ônibus na BR-101. Depois, afirmou que dois homens encapuzados teriam invadido sua casa e levado a criança após um suposto abuso sexual.
Nenhuma dessas histórias se sustentou. Testemunhas desmentiram a presença de qualquer veículo no local do suposto sequestro e relataram que viram Eduarda sozinha na rua. A narrativa da invasão domiciliar tampouco convenceu os investigadores, diante da ausência de indícios de arrombamento ou violência no local.
A jovem mãe morava sozinha em Novo Lino, e o pai da criança, Jaelson da Silva Souza, estava em São Paulo a trabalho. Segundo a polícia, não há indícios de participação dele no crime. Agora, os investigadores tentam entender se Eduarda agiu sozinha ou se houve algum tipo de incentivo, negligência ou omissão por parte de terceiros.
O corpo de Ana Beatriz foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será feita uma análise pericial detalhada para confirmar a causa da morte e verificar a veracidade da confissão.
A comunidade de Novo Lino está em choque. Vizinhos e familiares que desconfiavam do sumiço da criança não esperavam um desfecho tão cruel. Nas redes sociais, milhares de internautas pedem justiça e lamentam o destino brutal de uma vida que mal havia começado.
Enquanto isso, Eduarda permanece presa e pode responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O crime, que ganha repercussão nacional, reacende debates sobre a saúde mental de mães no puerpério, a ausência de rede de apoio e, acima de tudo, sobre os limites da tragédia humana.
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