Esquema Bilionário por trás das tomadas de três pinos
Nos bastidores, “comentava-se na época que a Pial já tinha as máquinas para fabricar o novo padrão antes mesmo de ele ser imposto no Brasil”. Só a Pial tinha o formato hexagonal. “A empresa se beneficiou mais do que os outros fabricantes, que tiveram um pouquinho mais de dificuldade de desenvolver um novo processo fabril de produção”, disse o executivo Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues, o maior inimigo que a tomada de três pinos já teve. Esquema Bilionário por trás das tomadas de três pinos no Brasil.
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Sprovieri afirmou que a empresa francesa havia apostado na mundialização do produto, o que não aconteceu. “O lobby foi uma das maiores produtoras do mundo já ter a fábrica, os moldes, os pinos, as máquinas para fazer os pinos, todo o processo fabril pronto quando a IEC desenvolveu a norma”, disse.
A França não adotou, a Alemanha não adotou, a Itália não adotou, e a fábrica ficou inutilizada. “Esse padrão foi previsto pela IEC para ser um padrão universal, mas nenhum país quis mudar seu padrão para não causar impacto desnecessário na sociedade.
Houve um investimento em novas máquinas e equipamentos pensando numa coisa que não aconteceu. Aí o único lugar em que podia acontecer era no Brasil. E aconteceu.
Fonte: epoca.globo.com