Xuxa pergunta a mãe de Titi por que ela não adotou uma criança no Brasil

“Por que você resolveu adotar uma criança na África e não no Brasil?”, perguntou a rainha dos baixinhos

Em um vídeo publicado na última terça-feira (2), a atriz e apresentadora Giovanna Ewbank foi questionada pela também apresentadora Xuxa Meneghel sobre o processo de adoção de sua filha Titi. “Por que você resolveu adotar uma criança na África e não no Brasil?”, perguntou a rainha dos baixinhos.

Leia também:

Veja as 7 palavras que NÃO devem ser ditas dentro de casa

Sem rodeios, Giovanna disse que a decisão de adotar a menina de outro país foi bem simples. “Eu fui fazer um trabalho no Malawi e, em um dos lugares que eu fui, eu conheci a minha filha e me apaixonei perdidamente por ela. E ali eu falei: ‘ela é minha filha, eu sou mãe dela e não tem como eu ir embora daqui sem ela’”, disse. Na ocasião, a atriz havia viajado ao país africano para gravar uma reportagem para o Domingão do Faustão, da Rede Globo. 

Giovanna conta que, até conhecer Titi, nunca havia cogitado ser mãe. Tudo mudou ao encontrar a menina e por isso decidiu adotá-la. Mas, caso tivesse sentido o mesmo amor por uma criança brasileira, teria adotado da mesma forma. “Lógico que se a gente tivesse pensando antes em adoção, a gente teria entrado na fila do Brasil. Mas, para mim, não existe esse peso de adotar aqui ou lá, porque, pra mim, ser humano é ser humano, e amor é amor. E o que eu senti pela Titi no momento que a vi não tinha como fugir.”

Fonte: claudia.abril

O processo de adoção no Brasil envolve regras básicas, ainda desconhecidas da maioria. Um dos pré-requisitos ao interessado, com idade igual ou superior a 18 anos, é encaminhar-se a uma vara da Infância e Juventude e preencher um cadastro com informações e documentos pessoais, antecedentes criminais e judiciais. Em uma pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em 2008, apenas 35% afirmaram que, caso desejassem adotar, buscariam uma criança por intermédio dessas varas, enquanto 66,1% recorreriam aos hospitais, maternidades ou ­abrigos.

Depois de colhidas as informações e os dados do pretendente, o juiz analisa o pedido e verifica se foram atendidos os pré-requisitos legais. A partir daí, os candidatos serão convocados para entrevistas e, se aprovados, passam a integrar o cadastro nacional, que obedece à ordem cronológica de classificação. Um pretendente pode adotar uma criança ou adolescente em qualquer parte do Brasil por meio da inscrição única. Quando a criança ou adolescente está apto à adoção, o casal inscrito no cadastro de interessados é convocado. O prazo razoável para o processo de adoção de uma criança é de um ano, caso os pais biológicos concordem com a adoção. Se o processo for contencioso, pode levar anos.