LAURO DE FREITAS

RMS como campo de disputa: Aliados de ACM Neto e Jerônimo Rodrigues dividem território e influência

por Léo Barros

A recente eleição municipal na Região Metropolitana de Salvador (RMS) trouxe à tona a polarização entre os grupos políticos de ACM Neto (União Brasil) e Jerônimo Rodrigues (PT). Após o segundo turno, realizado no domingo (27/10), ficou claro que a RMS, composta por 13 cidades, agora possui uma maioria de prefeitos aliados ao grupo de Neto, enquanto o grupo de Jerônimo prevaleceu em cinco municípios.

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A oposição ao governo do estado, liderada por Neto, obteve vitória em oito das cidades, incluindo Salvador, onde Bruno Reis (União) foi reeleito. Esse domínio é uma clara evidência do poder político de Neto e de sua capacidade de mobilização, especialmente em municípios estratégicos na região metropolitana.

Por outro lado, o arco de alianças de Jerônimo Rodrigues teve seu principal triunfo em Camaçari, onde Luiz Caetano (PT) venceu Flávio Matos (União Brasil). Camaçari, a cidade com o segundo maior PIB da Bahia, representa um bastião importante para o PT e um contrapeso relevante, especialmente após a perda de Lauro de Freitas. Nesse município, Débora Régis, apoiada por ACM Neto, venceu o candidato petista Antônio Rosalvo, marcando uma importante vitória para o grupo de oposição.

A disputa entre “cidades azuis”, sob influência de ACM Neto, e “cidades vermelhas”, alinhadas ao governador Jerônimo Rodrigues, mostra-se como um reflexo direto das forças políticas em campo e como a polarização tende a moldar o cenário da política baiana nos próximos anos. Essa configuração na RMS pode influenciar as políticas e investimentos estaduais, com prefeitos alinhados a Neto potencialmente buscando consolidar uma base de oposição ao governo de Jerônimo. Por outro lado, a vitória em Camaçari e outros quatro municípios estratégicos para o PT na região pode oferecer um equilíbrio de poder.

Esses resultados evidenciam o peso da RMS no cenário político baiano e a disputa acirrada entre União Brasil e PT, que deve seguir impactando decisões e estratégias tanto no governo estadual quanto nas prefeituras.

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