TRAIÇÃO

TRAIÇÃO: respondemos as perguntas mais populares

Especialistas tiram dúvidas sobre o tema mais temido entre muitos casais

Ela já virou tema de filme, livro, música (da MPB a sofrência). É assunto recorrente nas rodas de conversa e a primeira palavra que vem à mente quando alguém anuncia uma separação inesperada. Temido por muitos, assíduo por outros, o termo TRAIÇÃO vem, sempre, envolto em dúvidas e polêmicas.

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Curiosamente, no mês de fevereiro, tradicionalmente marcado pelo Carnaval, há um pico de pesquisas no Google sobre a questão emblemática, capaz de dar fim ao mais romântico dos casais. Segundo o Google Trends, que analisa o uso do buscador mais famoso do mundo, o interesse mais que dobra, se comparado a períodos como setembro.

Embora seja dissecada da cultura pop a estudos científicos, a traição ainda suscita uma série de questões. Com a chegada de época em que a procura por essa expressão se intensifica (certamente impulsionada pelo “calor do momento” e pelo fervor carnavalesco), o Metrópoles convocou um time de especialistas para responder, sob um viés profissional, os questionamentos mais frequentes.

O perdão vem com o processo de elaboração, a pessoa traída vive um luto. Como todo luto, precisa ser elaborado para ser aceito.

No Brasil, a monogamia é prevista por lei. No entanto, existe também a Lei do Concubinato, que prevê que a concubina não tem direito a herança entre outras coisas, ou seja, a própria sociedade reconhece a traição.

Normalmente, quem trai está em busca de emoção, adrenalina, mas a infidelidade também está relacionada à autodescoberta. O infiel busca suprir uma carência. Em geral, a traição não está necessariamente ligada à falta de amor pelo parceiro e sim pela busca por uma atração física diferente. Além disso, algumas pessoas separam o amor das relações sexuais, ou seja, para elas são coisas distintas. Assim, o compromisso emocional, na percepção dessas pessoas, não tem a ver com lado físico.

O melhor caminho para esquecer uma traição é ressignificar a situação. O foco não pode ser na dor e, sim, no aprendizado que ela traz. Exigir perfeição no relacionamento é como viver “no mundo de Alice”. Então, crescer juntos, aprendendo de cada situação, feliz ou triste, é uma excelente escolha a quem decidiu ser feliz. Entender é o princípio do crescer!

A melhor reação a uma traição é buscar entender o que a motivou. Relacionamentos que se sustentam como um “contrato social de criação de filhos e manutenção da casa” tendem a construir vínculos afetivos frágeis. Se a relação esfriou por conta da indiferença, é hora de retomar os motivos e sentimentos que construíram o sentido originário àquela união. Entender, assumir as próprias falhas, perdoar e ressignificar.

As traições já começam dentro do convívio do casal quando se constrói em torno da mentira, da acusação mútua, do indiferentismo, das brigas injustificadas, da intimidade assexuada, da impaciência e intolerância, de vinganças silenciosas, da ausência de diálogo, da agressão verbal e física, do abuso moral, pela ausência e frieza, pelo desrespeito, por traições virtuais, entre tantos outros tipos.

Traição é um momento difícil! E é nesse momento que você precisar manter a cabeça fria, espaireça, cuide de si, faça atividades que te dão prazer, isso ajuda a nos fortalecer. E também diante de uma situação dessa, leve consigo que a culpa do erro alheio não é sua! E sim de quem foi infiel. Além disso, estamos sujeitos a errar diariamente porque somos seres humanos. Se acharmos que podemos viver perfeitos, viveremos uma vida irreal. Às vezes passamos por determinadas situações que geram sentimentos de ira, raiva, tristeza, ressentimento, angústia. Perdoar ajuda a superar estes sentimentos.

Um casamento onde o casal está desconectado, não há mais admiração e interesse um pelo outro, é sabido que ambos estão insatisfeitos, isso não determina que a traição precisa acontecer, mas nos mostra que a saúde desse relacionamento vai mal.

Em maioria dos casos de traição, tanto emocional, quanto física o infiel muda seu comportamento diante de algumas situações e passa a tratar o parceiro com indiferença. Alguns pontos comuns, como: falta de interesse, cuidado excessivo com aparência, acusações sem sentido, brigas, apagar rastros de conversas em redes sociais ou ligações estão entre os sinais. Porém é preciso tomar muito cuidado antes de tirar conclusões precipitadas para não se tornar uma relação abusiva.