Tia Eron

Tia Eron no governo Bolsonaro

Anúncio foi feito pela ministra Damares Alves nesta quarta-feira, segundo o Estado de S. Paulo

A deputada federal Tia Eron (PRB), que não foi reeleita nas eleições de outubro, foi confirmada nesta quarta-feira (2), no cargo de secretária da Mulher, do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves.

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Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a parlamentar não compareceu à cerimônia.

Tia Eron ganhou projeção nacional por um sumiço. Ela era membro do Conselho de Ética em 2016 e foi responsável pelo voto decisivo da cassação do então presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Mas, antes do voto de Minerva, a baiana desapareceu por uma semana. Ela era próxima de Cunha e a expectativa era de que votasse contra a cassação por quebra de decoro parlamentar do deputado, que mentiu em depoimento na CPI da Petrobrás sobre a existência de contas no exterior.

Pelo tempo em que evitou se posicionar e até aparecer em público, surgiu o bordão: “Cadê tia Eron?”. Pressionada, ela acabou votando a favor do relatório que condenava Cunha à perda de mandato. Desde outubro de 2016, ele está preso em Curitiba, condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas.