Temer prepara primeiro corte na história do Bolsa Família

Temer prepara primeiro corte na história do Bolsa Família… O governo de Michel Temer (PMDB) continua dando sequência ao desmonte de todo o tecido de proteção social construído pelos governos Lula e Dilma; no novo projeto do Orçamento para 2018, enviado semana passada ao Congresso, Temer propõe reduzir os recursos a serem destinados ao programa Bolsa Família; governo vai destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa queda de 3,7% em relação a 2017; se a proposta for aprovada pelos parlamentares será o primeiro corte na história do programa, que tirou milhões de brasileiros da miséria e abriu um novo ciclo de desenvolvimento e ascensão social no País

Se a proposta for aprovada na Casa, será a primeira queda nominal da história do programa. Na série com números corrigidos pela inflação, o valor representaria a maior baixa real desde que o benefício foi criado, em 2003, informa matéria do Valor Econômico.

O governo propõe destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa uma queda de 3,7% em relação a 2017. No Orçamento deste ano, haviam sido reservados R$ 29,2 bilhões. “Os valores incluem despesas totais, como aquelas com identificação dos beneficiados e com disseminação de informações acerca do projeto”, diz a matéria do Valor.

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O último reajuste nos valores recebidos pelos beneficiários foi feito em 2016, quando houve aumento de 12,5%, o que não ocorria havia dois anos. Atualmente, o valor médio concedido é de R$ 179,37 por família. O programa é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85 e R$ 170).

Temer prepara primeiro corte na história do Bolsa Família

Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse que têm sido retiradas famílias que não necessitam do benefício. “Ganhavam mais do que declaravam. Havia sempre um milhão de famílias esperando para entrar, mas não conseguiam porque tinha gente que estava lá ganhando e não deveria”, afirmou o ministro durante audiência no Congresso.

Fonte: Brasil247