Sou homossexual

Sou homossexual e não subscrevo a teoria de gênero

Estou muito preocupado com este progressismo mascarado de progresso e por me ver atirado por certos lóbis para uma sigla, LGBTQI+, que encerra contradições. Eu sou homossexual. Não sou uma sigla.

Tenho 22 anos e sou um homem homossexual (cisgénero, segundo alguma teoria). Sinto-me perfeitamente confortável com essa minha orientação, da qual me apercebi assim que comecei a ter atração sexual, aos 11 anos. Não escondo a minha homossexualidade em casa nem por onde passe.

A minha orientação sexual não foi uma escolha. É genética. Não percebo é por que motivo me vejo atirado para uma sigla – LGBTQI+ – que mistura orientações sexuais com identidades de género. Por ser homossexual, tenho de aceitar a ideologia de género e a sua natureza mais política do que científica? Se a minha homossexualidade é genética, então não tem nenhuma ligação com a negação da biologia que enforma a teoria de género.

Esta semana pairaram sob o governo britânico acusações de transfobia por não criminalizar terapias de tratamento de disforia de género, como fez com as terapias de conversão de homossexuais. O executivo liderado por Boris Johnson considerou não existir evidência científica suficiente sobre o tema. Parece que não aceitar o pensamento único que nos querem impor sobre a teoria de género é meio caminho andado para ser acusado de transfobia.

Curiosamente, o primeiro deputado britânico a assumir-se transgénero é do Partido Conservador de Boris Johnson. Seria mais fácil imaginar, para alguns, que fosse alguém do Partido Trabalhista, que tem sempre estas questões na boca, a assumir-se transgénero. Qual foi a reação dos colegas de partido do deputado conservador? Total apoio, obviamente! Uma recusa em subscrever a teoria de género não significa discriminar estas pessoas.

Eu não sou contra a ideia de transgénero! Eu sou contra a ideologia e o pensamento único! O tema dos transgénero vai causar debates específicos nos próximos tempos, como está a suceder no mundo do desporto. Exige-se moderação.

Na educação, assistimos à disseminação da ideologia de género nas escolas. Deve o ensino ser veículo de propaganda ideológica? Não se está a diminuir o papel das famílias, o último bastião contra a tirania do Estado?

Estou muito preocupado com este progressismo mascarado de progresso e, a nível pessoal, por me ver atirado por certos lóbis para uma sigla, LGBTQI+, que encerra contradições. Eu sou homossexual. Não sou uma sigla. Não faço parte daquilo a que chamam comunidade LGBTQI+.

Uma comunidade é um grupo de indivíduos que partilham o mesmo conjunto de valores e crenças. Porque é que tenho de partilhar valores e crenças com outras pessoas com a minha orientação sexual? O meu namorado e eu temos valores e crenças totalmente diferentes. A minha homossexualidade define valores e crenças? Penso que não.

Só falta dizerem que por ser homossexual tenho de ser de Esquerda – já me disseram. Ora, a minha orientação sexual pode ter sido determinada geneticamente, mas o meu posicionamento político acho que sou eu que escolho!

Um minuto, por favor…

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