Uma torcedora sócia do Vitória acusou um segurança do clube ter ameaçado ela e um outro rubro-negro de morte na saída do Barradão, no jogo do último sábado (12). De acordo com o relato da advogada Suzi Vieira, feito ao portal Arena Rubro-Negra, ela foi ameaçada nas proximidades do estádio enquanto distribuía panfletos para a convocação da uma Assembleia Geral Extraordinária para pedir o afastamento do presidente Ivã de Almeida.

Foto: Reprodução / Arena Rubro-Negra

“Quando descobriram do que se tratava, veio a ordem lá de cima para arrancar. Eu estava ao telefone e um senhor agarrou os panfletos de minha mão. Puxei do outro lado e ele me derrubou no chão. Ele acabou vindo para cima de mim e agarrou o celular da minha mão. Pegou no meu braço, disse que iria me colocar num carro para me levar para uma delegacia, que eu estava muito ‘encrencada’”, contou a advogada para o portal.

Ela disse ainda que o segurança apontou a arma em sua direção durante a discussão “A pessoa que estava no telefone estava ouvindo e foi até meu encontro. Um rapaz grande intercedeu e disse que o segurança não iria me levar para lugar nenhum. Consegui meu telefone e aí ele me empurrou mais uma vez. Quando levantei para sair de perto, o cara já foi sacando a arma e apontou para mim e para o rapaz. Ficou com medo desse rapaz e disse: ‘eu vou matar vocês””, relatou.

Ainda de acordo com a advogada, durante a discussão, o segurança se identificou como policial militar, o que seria irregular. “Ele ficou repetindo que era militar. Mas como é que um militar pode estar aqui trabalhando se ele era segurança do Vitória? Como ele é militar e estava trabalhando para os outros? Isso é irregular”, completou.

Suzi contou que procurou o clube após a ocorrência, mas que não foi recebida pelo presidente em exercício, Agenor Gordilho. Ele confirmou ter conhecimento do caso, inclusive sobre a situação do segurança-policial, mas negou ter sido procurado pela torcedora. O caso foi registrado na 10ª DT de Pau da Lima. As imagens das câmeras de segurança já foram solicitadas para complementar a investigação.

 

 

Fonte: Metro1

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