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Sem vontade de fazer amor com meu parceiro. Como posso mudar isso?

Algumas questões podem surgir e, sem saber como resolver, podem arruinar momentos de prazer por pura falta de informação.

Dúvidas sobre relacionamento? Temos. E qual é o melhor lugar para procurar respostas satisfatórias e confiáveis? Em muitos casos, em um consultório médico. Sem vontade de fazer amor.

Sem vontade de fazer amor
Imagem Ilustrativa

Algumas questões podem surgir e, sem saber como resolver, podem arruinar momentos de prazer por pura falta de informação.

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Segundo o ginecologista e obstetra Élvio Florestia, uma das principais dúvidas em relação às femininas é em relação à libido e vontade de fazer amor.

O assunto é um dos maiores tabus entre as mulheres. Muitas fazem amor por obrigação, sem vontade, e isso pode causar ainda mais repúdio ao ato. Existem algumas hipóteses para isso acontecer, como medo, traumas, insegurança e doenças, como a depressão.

Então, deve-se fazer uma autoanálise para saber os motivos da perda da libido e usar de artifícios para reacender a vontade.

Fatores hormonais também podem ser responsáveis. Os anticoncepcionais podem estar ligados ao fato, pois o estrogênio, combinado com a progesterona (componentes presentes na maioria das pílulas, injeções, adesivos e anéis intravaginais) inibem a produção hormonal ovariana, e, com isso, a produção dos hormônios androgênios (masculinos) fica mais baixa, diminuindo a libido.

Outro caso é quando a mulher tem filho e está no período da amamentação. O corpo produz a prolactina (hormônio responsável pela produção de leite), diminuindo o apetite intimo. O fator emocional ainda é o mais importante, ou seja, o bom relacionamento do casal, tranquilidade, sedução, namoros com muitas preliminares, são fatores importantes para aumentar a vontade de fazer amor.

DEPRESSÃO

A depressão é uma grande inimiga da libido. Segundo Projeto de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (ProSex), 40% das mulheres que queixam de falta de libido foram diagnosticadas com depressão. Grave, a doença é caracterizada por tristeza, desânimo, fadiga, falta de motivação e perspectiva. Como se não fossem suficientes para diminuir o desejo sexual de qualquer um, a depressão está relacionada com uma diminuição dos níveis de dopamina no cérebro, um hormônio importante para a libido.

Há também um paradoxo no tratamento químico da depressão: os antidepressivos, em sua maioria, têm como efeito colateral a queda do apetite sexual. Nesse caso, vale conversar com o psiquiatra sobre a duração do tratamento e sobre como administrar essa questão.

Fonte: metropoles