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Prejuízo milionário em Lauro de Freitas: Secretário de Administração é acusado de ato deliberado contra os cofres públicos

 por Léo de Topó

O cenário político de Lauro de Freitas foi abalado por uma denúncia estarrecedora: o secretário de Administração, Ailton Florêncio dos Santos, tornou-se alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). Ele é acusado de causar um prejuízo devastador de mais de R$ 230 milhões aos cofres públicos durante a gestão da prefeita Moema Gramacho (PT).

BOMBA:   Ministério Público acusa secretario de Lauro de Freitas de causar prejuízo de R$ 230 milhões

De acordo com as investigações do MP-BA, as irregularidades ocorreram entre 2017 e 2019 e incluem falhas gritantes nas compensações de débitos realizadas pela prefeitura. Além disso, foram detectadas inconsistências gravíssimas nos lançamentos das Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP).

A Receita Federal não apenas constatou as irregularidades, mas também aplicou uma multa monumental no valor de R$ 175.354.022,72 ao município. A gestão municipal, mesmo ciente da gravidade da situação, aderiu a um parcelamento, mas falhou em tomar as providências necessárias para comprovar os pagamentos ou evitar o impacto financeiro avassalador.

O que torna o caso ainda mais assustador é que, segundo o MP-BA, a omissão do secretário foi intencional. Mesmo com prazos estendidos devido à pandemia da Covid-19 e reiteradas intimações da Receita Federal, a prefeitura optou por ignorar as obrigações legais, agravando ainda mais o prejuízo.

Diversas oportunidades foram concedidas para regularizar a situação, mas nenhuma ação efetiva foi tomada. A negligência explícita, conforme a denúncia, não apenas prejudicou o município, mas também comprometeu a confiança na gestão pública.

O Ministério Público classificou as ações (ou a falta delas) como improbidade administrativa. A conduta do secretário é vista como uma afronta ao patrimônio público e um descaso com o dinheiro dos contribuintes.

A ação civil pública tem como objetivo responsabilizar Ailton Florêncio pelos danos causados, além de buscar o ressarcimento do montante perdido para os cofres municipais.

Essa situação expõe um problema que vai além dos números: a má gestão dos recursos públicos pode afetar profundamente os serviços essenciais à população, desde a saúde até a educação.

O caso levanta questões urgentes sobre transparência e responsabilidade na administração pública. Lauro de Freitas agora enfrenta não apenas uma crise financeira, mas também uma crise de confiança, enquanto seus cidadãos aguardam desfechos claros e punições exemplares.

Um minuto, por favor…

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