Corpo da cantora gospel Sara Mariano foi encontrado carbonizado em trágico caso; marido é o principal suspeito
por Léo de Topó
por Léo de Topó No último dia 1º, uma terrível reviravolta chocou a comunidade gospel e a sociedade em geral com a notícia de que a cantora gospel Sara Mariano teria sido queimada viva, de acordo com um laudo encomendado pela família. O caso, que começou com o desaparecimento da artista, culminou na prisão de seu marido, Ederlan Mariano, como principal suspeito do crime.
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O advogado criminalista da família, Marcus Rodrigues, revelou que o laudo ainda não foi oficialmente divulgado, mas aponta para a conclusão de que Sara chegou ao local onde seu corpo foi encontrado ainda viva e queimada viva. As causas específicas da morte, como se foi causada por arma de fogo, asfixia ou algum objeto pontiagudo, ainda não foram confirmadas. O Instituto Médico Legal (IML) informou que o resultado do laudo oficial será liberado em até 30 dias.
O caso começou quando Sara Mariano foi vista pela última vez na noite de terça-feira, deixando a casa da família. Seu marido, Ederlan Mariano, registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento, alegando que ela havia saído para participar de eventos religiosos, embora não soubesse quais. No entanto, essa versão foi contestada por um pastor amigo da cantora, André Santos, que afirmou que não houve eventos em igrejas do município no dia e horário relatado por Ederlan.
O corpo carbonizado de Sara Mariano foi encontrado três dias depois, na sexta-feira (27), em uma área de mata às margens da BA-093, na localidade de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Para a Polícia Civil, Ederlan reconheceu que o corpo era o de sua esposa devido a um anel e uma sandália encontrados próximos ao local.
Ederlan Mariano foi preso temporariamente na madrugada de sábado (28), após confessar ser o mandante do crime. A prisão temporária foi decretada, pois um dos delegados que investiga o caso apontou que houve clara intenção de destruir possíveis provas armazenadas no celular da vítima, embora a defesa negue essa alegação.
Na manhã do dia 1º, Ederlan foi transferido para o Complexo Penitenciário de Mata Escura, onde permanecerá no Centro de Observação Penal (COP). A decisão de prorrogar a prisão temporária foi proferida durante a audiência de custódia realizada no Fórum da Comarca de Dias D’Ávila, em 31 de outubro.
Ederlan Mariano deu depoimento na última quinta-feira, relatando que na noite do desaparecimento, ele a viu pela última vez e que ela estava indo para um compromisso em uma de suas “agendas.” Ele negou que sua esposa tenha desaparecido antes e refutou a ideia de que tenha havido uma traição ou crise em seu casamento.
No momento, as circunstâncias exatas da morte de Sara Mariano ainda não foram confirmadas pela polícia, e somente laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) poderão determinar como ela foi morta e se foi antes ou depois de ser queimada. O caso continua sob investigação, e mais informações devem surgir à medida que a investigação avança. A comunidade gospel e a sociedade como um todo acompanham atentamente o desenrolar dessa tragédia.
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