Rui Costa diz que partidos não devem impor o ‘Lula livre’
Em entrevista a VEJA, governador da Bahia diz que defesa da liberdade do ex-presidente não deve impedir a formação de alianças; leia a repercussão
Lideranças petistas reagiram na sexta-feira 13 e neste sábado, 14, à entrevista do governador da Bahia, Rui Costa (PT), publicada na edição desta semana de VEJA. O petista criticou a estratégia adotada pela legenda na eleição de 2018 – e a opção pela candidatura de Fernando Haddad -, se colocou como pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2022, conclamou uma aliança esquerdista para pensar um projeto de país em oposição ao governo de Jair Bolsonaro e disse que o partido não deve impor a bandeira “Lula livre” nas discussões de alianças com outros partidos.
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Padrinho político de Rui Costa e seu antecessor no governo da Bahia, o senador Jaques Wagner (PT) defendeu as candidaturas de Lula e Haddad em 2018. “É um nome bem avaliado (Rui Costa), mas repare: dentro do nosso partido eu ainda tenho esperança que Lula possa sair e se credenciar (à disputa eleitoral), obviamente quando se reconhecer que o processo dele não foi legítimo, que ele não teve um julgamento equilibrado e justo. Então, eu diria que ele é hors concours, se tiver oportunidade. Tem Fernando Haddad, que foi candidato e, portanto, já tem o nome colocado. Mas o nome de Rui é um nome que entra em qualquer lista”, disse Wagner ao site BNews durante participação em um encontro de prefeitos na Bahia.
O deputado federal José Guimarães (PT-CE) recorreu à sua página no Twitter para também defender a pré-candidatura de Lula. “O Lula foi, é e será sempre nossa maior liderança na condução de nosso partido. Um preso político condenado injustamente”, escreveu.