Músico Roger Waters é criticado por posição pró-palestinos
por Léo de Topó
por Léo de Topó O renomado músico britânico Roger Waters, ex-integrante da icônica banda Pink Floyd, enfrenta atualmente desafios em sua turnê pela América do Sul. Dois prestigiados hotéis em Montevidéu, Uruguai, recusaram-se a receber o artista devido às suas críticas a Israel e à negação da responsabilidade do grupo fundamentalista islâmico Hamas em ataques recentes. A decisão dos hotéis gerou controvérsias em meio à realização de um show programado para esta sexta-feira (17) na capital uruguaia.
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Os hotéis Hyatt Centric e Regency tomaram a decisão de recusar as reservas feitas pela produção do concerto de Waters. A polêmica não se limitou a esses estabelecimentos, pois um terceiro hotel foi contatado, mesmo tendo recebido uma solicitação para negar hospedagem ao músico.
Com a possibilidade de não conseguir hospedagem no Uruguai, Waters pode se ver obrigado a viajar diretamente para a Argentina após o show no Estádio Centenário. No entanto, a situação não é mais favorável em Buenos Aires, onde hotéis como o Faena e o Alvear também recusaram a presença do músico.
O motivo por trás das recusas está relacionado às posições políticas de Roger Waters, que recentemente pediu ao governo israelense para interromper o que ele descreve como “genocídio” contra o povo palestino. Suas declarações têm gerado reações intensas, não apenas no cenário musical, mas também em setores mais amplos da sociedade.
A recusa dos hotéis em receber Roger Waters destaca a interseção entre a música e a política, trazendo à tona debates sobre liberdade de expressão e as consequências das posições políticas de figuras públicas. Enquanto o músico segue com sua turnê, as controvérsias em torno de suas declarações continuam a suscitar debates sobre os limites da liberdade de expressão e o impacto das opiniões políticas no cenário artístico e cultural.
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