Pai tenta queimar a filha de 3 meses pois ‘queria um menino, não menina’

queria um menino, não menina

Um homem foi preso depois de tentar matar sua filha duas vezes ‘porque queria um filho homem’. Javier Paipa Reyes teria abandonado a bebê em um campo algumas semanas depois de tentar matá-la porque queria um menino, não menina.
Segundo as autoridades, ele deixou a menina de três meses em uma área conhecida como Chorro Blanco de Tunja, na Colômbia. O comandante da polícia de Tunja, Oscar Moreno, explica que “o cidadão ficou frustrado por não ter um filho, teve uma brecha para sair de casa levando a bebê e deixou-a em um pasto nas proximidades de sua casa”.

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Investigações e ajuda

A mãe da menina, Ana Leon, chamou os oficiais assim que percebeu que a filha havia desaparecido. Assim que foram contatados, a equipe do departamento de Crianças e Adolescência do governo local deu início às buscas.

Leon afirma que seu parceiro mudou de comportamento desde que descobriu que ela estava grávida de uma garota. A mulher relata que o marido repetia incansavelmente que ela ‘podia fazer o que bem entendesse com a criança, desde que a mantivesse longe dele’.

De acordo com informações do jornal Mirror , poucos dias depois do nascimento da pequena, Reyes tentou queimá-la viva, ateando fogo na residência da família. Com isso, ele foi acusado de tentativa de homicídio, porém, recebeu somente uma ordem de restrição, que o impedia de se aproximar da criança e da esposa.

Semanas depois da tentativa de assassinato, o homem voltou a casa onde vivia e sequestrou a menina, que estava sob os cuidados do irmão de 12 anos. Assim que conseguiu retirá-la do local, jogou-a em um pasto e fugiu.

Para a chefe do Instituto Colombiano de Bem-Estar da Família, Karen Abudinen, “a violência contra as crianças é o pior crime que alguém pode cometer”.

Atualmente, Javier Paipa Reyes está na cadeia, mas não foi informado qual o tempo de prisão a que ele foi condenado. Os serviços sociais da Colômbia estão prestando auxílio à família para que não ocorram mais ataques contra a vida da bebê.

FONTE: Último Segundo – iG