Muitas pessoas acabam usando o Whatzapp para pular a cerca e acabam se dando muito mal

— Amor, prova que ama… luta com um leão por mim?
— Pô, um leão? Não tem um desafio mais fácil?
— Então deixa eu ver seu Whatsapp…
— Ok, ok… qual tamanho desse leão?

A piadinha diz muito sobre como andam as relações afetivas em tempos de zapzap. O aplicativo, que não deixa rastros na conta telefônica (diferentemente dos torpetos ou telefonemas), e permite sumir com o histórico com um simples delete, virou o terror dos casais. Deixar as conversinhas no celular é um hábito que tem tombado muita gente. A mais nova vítima do descuido foi Diógenes David, namorado de Valesca Popozuda. Gabrielly Mascioli, dermatologista e empresária, contou a amigas que está recebendo cantadas do rapaz, como revelou a colunista Fabíola Reipert. A moça deu um bocado de corda, mas fez o cidadão se enforcar sozinho. Tirou print da conversa. Um pesadelo para a galera que adora uma pulada de cerca virtual (ou real).

A falsa garantia de que nada ficará registrado tem levado a muitos abusos. O povo usa o aplicativo para fins libidinosos de todo gênero. Mas a galera se esquece de que do outro lado pode estar alguém com outras intenções. Se dar bem em cima de um trouxa, por exemplo. Não que este seja o caso da médica paquerada pelo namorado da famosa funkeira. A moça, afinal, até onde se sabe, não ganhou nada com o causo (até o momento). Mas não deixa de ser revelador do quanto a paquera virtual ganhou outras dimensões por conta do zapzap.

pular a cerca

Ficou muito mais fácil xavecar à distância. E sempre existe a possibilidade de um bloqueio quando a coisa desanda. A questão é ser pego no pulo, com direito a provas materiais incontestáveis. A carinha da criatura está ali, o áudio, os vídeos, as fotinhos de peruca. Considerar ou não essas conversinhas moles como traição vai de cada um. Olhar nunca tirou pedaço, falar menos ainda. E, no mais, só indica o óbvio: ninguém é dono de  ninguém. Não há rastreador que dê conta da vontade do outro, nem app capaz de bloquear o desejo pelo cheiro de carne nova.