Programa Carro Popular de incentivo à compra de veículos chega ao fim, mas continua para caminhões
por Léo de Topó
O Programa Carro Popular do governo que visava reduzir o preço dos carros de passeio por meio de bônus para os consumidores chegou ao fim, de acordo com o anúncio feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, na última sexta-feira, dia 7. A iniciativa foi considerada um sucesso pelo ministro, tendo resultado na venda de 95 mil veículos em apenas três semanas.
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No lançamento do programa, foram liberados R$ 500 milhões para a compra exclusiva de carros por parte dos consumidores pessoa física. Posteriormente, o programa foi expandido para incluir empresas, como locadoras, com um acréscimo de R$ 300 milhões, que também foram esgotados rapidamente.
Apesar do encerramento do programa para carros de passeio, o incentivo para a troca de caminhões com mais de 20 anos ainda está disponível para os transportadores. Essa medida visa estimular a renovação da frota de caminhões e continua em vigor.
Durante a abertura da entrevista coletiva da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Alckmin afirmou que a iniciativa foi bem-sucedida e elogiou a sensibilidade social do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à geração de empregos, considerando a alta ociosidade da indústria automotiva.
Além disso, Alckmin mencionou que tem buscado agilizar o processo de baixa de caminhões mais antigos em parceria com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a fim de desbloquear o crédito tributário para a compra de veículos de carga novos. “Estão sendo tomadas providências”, afirmou o ministro.
O programa de incentivo à compra de carros populares de curta duração estimulou uma competição entre as montadoras para atrair os consumidores, resultando em descontos adicionais que variaram de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Alguns carros chegaram a ter redução de preço de até R$ 20 mil. Segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, a proposta de oferecer veículos mais baratos ao consumidor, promovendo a renovação da frota e aquecendo a economia, foi cumprida.
Os números da Anfavea revelam que, no último dia de junho, foram vendidos 27 mil veículos, o terceiro maior volume em um único dia da história. Como resultado do aumento das vendas, os estoques de veículos nas montadoras e concessionárias caíram de 251,7 mil para 223,6 mil unidades em um mês, representando uma diminuição de 28,1 mil veículos.
Embora haja uma defasagem entre a venda e a entrega dos automóveis, com 79 mil veículos comercializados em junho entrando nas estatísticas de julho, a direção da Anfavea afirma que julho apresenta o melhor início de mês dos últimos anos.
Com o encerramento do programa de incentivo para carros de passeio, os consumidores agora terão que buscar outras opções e oportunidades no mercado automotivo para a compra de veículos com descontos ou benefícios especiais.
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