Professor é preso acusado de ‘comprar’ virgindade e estuprar aluna

O Professor é suspeito de ter pago R$ 500 pela virgindade de uma menor à decoradora, irmã da vítima, na época com apenas 12 anos.

Uma decoradora de 22 anos e um educador de educação física, de 55 anos, foram presos na segunda-feira (08) em Boa Vista, capital de Roraima, por estupro de vulnerável e prostituição de crianças e adolescentes. Eles cumprem prisão preventiva

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O professor foi conduzido à Cadeia Pública de Boa Vista e a decoradora à Cadeia Feminina, onde ficarão a disposição da Justiça. A investigação teve início após uma denúncia realizada na última sexta-feira (05) por familiares da vítima, uma adolescente de 15 anos.

Segundo a delegada responsável pela caso, Eliane Gonçalves, o professor havia pagado pela virgindade da menor à decoradora, irmã da vítima, na época com 12 anos, e desde a adolescência era forçada a manter relações sexuais com o suspeito.

“Segundo a vítima, ele pagou R$ 500 pela virgindade dela para a irmã [a decoradora]. E sempre que mantinha relações com ela dava de R$ 100 a R$ 200 e comprava vestidos e calçados”, disse a Eliane Gonçalves.

A delegada informou ainda que a jovem responsável por agenciar a própria irmã havia sido aluna do acusado com quem ela se relacionava desde os 7 anos.

“Ela fazia sexo na frente das irmãs e tentou aliciar a mais nova, na época com 10 anos, mas não conseguiu”, afirmou.

Já reparou como as palavras profissão e professor se parecem? Elas nasceram da mesma raiz etimológica, o que faz todo o sentido: o professor é a primeira das profissões. Todas as outras especialidades e habilidades técnicas só podem existir quando há professores ensinando-as aos seus discípulos. Toda profissão precisa de professores.

Professor

Essa origem semântica, que resume o valor intrínseco e original do “ser professor”, está esquecida, perdida no tempo. Hoje em dia, sobretudo no Brasil, profissão e professor estão separadas. Na lista das profissões “ideais” – aquelas que as mães sonham para seus filhos e filhas, aquelas que remuneram melhor, são respeitadas, conferem status social e abrem as portas para o seleto e esnobe clube da elite – não aparecem os professores. Sinais dos tempos: no sonho do jovem brasileiro, rebolar em programa de auditório e virar craque de futebol figuram entre as profissões reluzentes (“Reluzem mas não são ouro…”, professaria o profeta). Não poderia haver deturpação maior do sentido original, até porque esse tipo de atividade não requer professor. Serão mesmo profissões?